Bolt só não é veloz na camaradagem
Com a aposentadoria muito bem encaminhada, o tricampeão olímpico Usain Bolt poderia dar umas aulas de educação e simpatia a outros atletas, principalmente aos jogadores de futebol. Ídolo mundial, o jamaicano carrega a simplicidade nas palavras e gestos. Cantou, dançou e agradeceu a receptividade dos brasileiros em todos os momentos. Bolt tem a exata dimensão da sua trajetória como espelho para bilhões de apaixonados pelo esporte, principalmente o público infanto-juvenil. O velocista é literalmente “o cara”, um raio nas pistas e no coração de quem admira seus recordes fantásticos. Bolt só não é veloz na camaradagem.
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Não falta inspiração
Os Jogos Olímpicos Rio-2016 seguem despertando a imaginação de milhares de casais brasileiros que aguardam a visita da cegonha nos próximos meses. De olho na performance dos atletas, não é difícil imaginar os nomes de alguns pimpolhos que chegarão aos cartórios: Bolt Augusto de Oliveira, Phelps Rodrigues da Silva e Simone Biles Andrade.
Junto e misturado
Em Aracaju (SE), o pai de um recém-nascido já fez sua escolha dando ao filho o nome de Gabriel Marta Conceição de Jesus. Homenagem aos ídolos Gabriel de Jesus e Marta e à mãe, Conceição. Jesus, coincidentemente, também é o sobrenome de Ribamar. Belmira, a esposa, foi “obrigada” a concordar com o entusiasmo do companheiro que conheceu num estádio de futebol.
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Dilma e Cunha sem noção
A presidente afastada e o deputado afastado têm muito em comum. Perderam poder, prestígio, credibilidade e noção do ridículo. Dilma Rousseff e Eduardo Cunha se transformaram num poço de mágoa e ressentimento. Traição e abandono são as palavras que mais saem de suas bocas. Mea culpa pelos sucessivos erros do passado, nem pensar. Dilma evoca honestidade pessoal e ignora escândalos do PT que a beneficiaram. Cunha é caricato e dissimulado, enrolado até o pescoço em falcatruas.
Zero de sinceridade
O ocaso da petista e do peemedebista merece um capítulo à parte nos livros da política brasileira. Ambos tinham grande musculatura pelo cargo que ocupavam, mas preferiram perder tudo a compor com o adversário. Em pouco tempo estarão definitivamente encostados, apostando todas as fichas nas reviravoltas que a política proporciona – exemplo do ex-presidente e hoje senador Fernando Collor. Mesmo caminhando em direção à guilhotina, Dilma e Cunha não perdem a pose. Dois personagens que não conhecem o significado da palavra sinceridade.
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