O governador Ronaldo Caiado (União) declarou que, se fosse eleito para o cargo de chefe do Executivo no Rio de Janeiro, a sede do governo seria instalada na Rocinha, favela localizada na Zona Sul da cidade.
A afirmação foi feita durante entrevista feita nesta 3ª feira (5), no podcast “Reconversa”, com o jornalista Reinaldo Azevedo, da Folha de São Paulo, e o advogado e empresário Walfrido Warde.
Modus operandi de Caiado no Rio
Reinaldo questionou o governador se as escolhas feitas em Goiás não seriam aplicáveis em um hipotético governo no Rio de Janeiro.
Em resposta, Caiado explicou que se instalaria na Rocinha, no Complexo do Alemão ou na Maré.
“Porque onde não se tem autoridade, não se tem liberdade e nem democracia”, afirma o governador de Goiás.
Em seguida, Caiado comentou que hoje as maiores multinacionais do Brasil são o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho.
Isso porque as facções vendem drogas e tecnologia para o mundo todo, além de se associarem com grupos de toda a América Central.
Presença das organizações criminosas em Goiás
O governador conta no podcast que, quando assumiu o cargo, 2 professores foram mortos após denunciarem casos de tráfico em colégios.
Caiado ressalta as consequências das facções nesses ambientes escolares, questionando quantas crianças sofrem efeitos das drogas e que não possuem perspectivas de futuro.
O governador ainda indagou sobre o posicionamento de jovens que hoje se veem ligados às organizações criminosas.
“Quando falam de direito humano, eu pergunto: onde é que está o direito humano das crianças e de jovens que são levados por esse intuito de acreditar que vão vencer na vida pois são faccionadas?”, questionou Caiado.
VEJA ENTREVISTA:
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