O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) está vivenciando um desafio que outros chefes de Executivo estadual também tiveram nos últimos anos: o desconhecimento de seu nome.
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De acordo com pesquisa do Instituto Quaest, apenas 32% dos eleitores afirmaram conhecer o político goiano.
Desses, 21% disseram que não votariam nele, enquanto 11% indicaram Caiado como uma possível opção para a presidência.
Por outro lado, 68% dos entrevistados disseram não conhecê-lo.
Esse índice coloca Ronaldo Caiado como o governador mais desconhecido entre os entrevistados, sendo que outros governadores, como Romeu Zema (Minas Gerais, Novo), Tarcísio de Freitas (São Paulo, Republicanos) e Ratinho Júnior (Paraná, PSD), enfrentam desafios semelhantes.
Tarcísio tem uma taxa de 55% de conhecimento:
- 23% – conhecem e podem votar;
- 32% – conhecem e não votam;
- 45% – desconhecem.
Romeu Zema é conhecido por 38%:
- 15% – conhecem e podem votar;
- 23% – conhecem e não votam;
- 62% – desconhecem.
Ratinho Jr. é conhecido por 49%:
- 17% – conhecem e podem votar;
- 32% – conhecem e não votam;
- 41% – desconhecem.
Esse cenário revela o grande desafio enfrentado por governadores que aspiram ao cargo de presidente, dado o baixo nível de conhecimento que muitos têm entre os eleitores.
Vale ressaltar que o último governador eleito presidente foi Fernando Collor, em 1989, após comandar o governo de Alagoas.
Desde então, nenhum governador conseguiu conquistar o Planalto.
Fernando Henrique, Lula, Dilma, Bolsonaro, Itamar e Michel Temer
Líderes como Fernando Henrique Cardoso, Lula, Dilma Rousseff e Jair Bolsonaro não ocuparam cargos de governador antes de suas eleições presidenciais, e Itamar Franco, que foi governador de Minas Gerais, assumiu a presidência após a morte de Tancredo Neves.
Michel Temer, por sua vez, não exerceu a função de governador antes de assumir a presidência, mas foi vice-presidente e assumiu o cargo após o impeachment de Dilma Rousseff.
Detalhes da pesquisa Genial/Quaest
A pesquisa Genial/Quaest entrevistou 4,5 mil pessoas entre os dias 23 e 26 de janeiro, com uma margem de erro de 1 ponto percentual e um nível de confiança de 95%.
Como não se trata de um ano eleitoral, o estudo não precisou ser registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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