A sede do Campus da Universidade Federal de Goiás (UFG em Aparecida de Goiânia), após anos de espera, iniciou as atividades.
A obra teve início em 2015 e passou por adiamento e problemas na entrega de infraestrutura, prevista para ser lançada em 2016.
Na última 2ª feira (25), os alunos, enfim, puderam começar as atividades na sede própria, após 9 anos de compartilhamento de espaço com a Universidade Estadual de Goiás (UEG).
A unidade conta com a Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) e fica no bairro Fazenda Santo Antônio, na região do antigo presídio semiaberto.
O Câmpus
O custo da obra é estimado em R$ 20 milhões.
Todos os recursos são provenientes do Governo Federal.
A sede possui aproximadamente 500 mil m², construída numa área de 7,4 mil m² distribuídos em 6 pavimentos.
O prédio abriga cerca de 20 laboratórios, salas de aula, auditório e espaço administrativo.
Segundo o diretor da FCT, Júlio Valandro, serão 4 cursos de graduação – Engenharia de Materiais, Engenharia de Produção, Engenharia de Transportes e Geologia –, além de dois programas de mestrado profissional.
“Temos a perspectiva de um novo programa de mestrado em Geociências, e estamos projetando o quinto curso de graduação o qual ainda não sabemos qual será, mas estamos pensando nessa ampliação, considerando condições mínimas”, conta Júlio.
Construção da sede de Aparecida
O contrato para início das obras do Câmpus foi feito em 2015.
As obras começaram em março daquele ano, e tinham previsão para serem finalizadas no ano seguinte.
No entanto, em 2016, a construção foi adiada para 2017, devido a cortes no orçamento do ensino superior.
O prédio principal só foi entregue em 2018, com previsão de iniciar as aulas em 2019.
Entretanto, sem instalações de água, energia e pavimentação, as atividades foram adiadas.
Em 2022, o sistema de abastecimento e pavimentação asfáltica foram feitos, mas o local ainda estava sem rede de energia elétrica.
Neste ano, a sede em Aparecida finalmente foi inaugurada.
Novos problemas
Ao todo, a universidade deve receber cerca de 600 estudantes de graduação, 65 docentes, 30 servidores técnico-administrativos e 100 mestrandos.
Na primeira semana de atividades, porém, os relatos são de difícil acesso ao local.
Isso porque as quase 800 pessoas, entre estudantes, professores e funcionários, contam com apenas uma linha de ônibus que leva até o local.
A linha 555 foi criada especialmente com foco no transporte para o Campus e sai do Terminal Araguaia apenas cinco vezes por dia.
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