O comandante da 8ª Companhia Independente Bombeiro Militar em Niquelândia, André Luiz de Jesus Aquino, é acusado pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) de emitir atestado falso, por três vezes, a favor de Uesirlei Camilo de Freitas, condenado à prestação de serviços à comunidade, e encaminhá-lo ao Poder Judiciário.
Segundo o promotor de Justiça Ramiro Carpenedo Martins Neto, o reeducando foi denunciado por uso de documento falso. Isso porque ele usou os ofícios que geram benefício indevido no processo da execução penal de sua condenação na Justiça Federal pelo crime de moeda falsa, cuja pena restritiva de liberdade foi substituída por prestação de serviços à comunidade e que deveria ser cumprida na Companhia de Bombeiros em questão.
Conforme apurado pelo MP, a tabela do condenado foi preenchida com dias e horários de junho e julho de 2015 e assinada pelo comandante. Essa ficha, no entanto, não tem a assinatura do reeducando. A própria mãe de Uersilei informou à promotoria que o filho mora na Bahia há cerca de cinco anos e que ele já teria resolvido a sua questão na Justiça, uma vez que não poderia ficar indo a Niquelândia. Uersilei também confirmou estar trabalhando na cidade baiana de Luiz Eduardo Magalhães.
Em nota, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) informa que ao tomar conhecimento da denúncia instalou procedimento administrativo cabível para apuração dos fatos.
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Improbidade
Pelos mesmos fatos, mas sob a ótica da responsabilização civil, o promotor ainda acionou André Luiz e Uersilei Camilo pela prática de atos de improbidade administrativa, por atentarem contra os princípios da administração pública.
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