Os estúdios Disney e Marvel ameaçaram com represálias Estados norte-americanos que restringirem os direitos LGBT. As gigantes disseram que vão retirar seus negócios da Georgia, caso o governador aprove uma lei polêmica.
Em via de ser aprovada pelo governador republicano Nathan Deal, a lei baseia-se no princípio da liberdade religiosa. A First Amendment Defense Act (FADA, na sigla em inglês) daria proteção a empresas e entidades religiosas que se recusarem a contratar pessoas da comunidade LGBT.
Além disso, a lei permite que organizações não governamentais ligadas a entidades religiosas e que prestem serviços sociais se neguem a atender pessoas que considerarem “erradas” segundo os padrões da sua religião. Na prática, casais homoafetivos, casais que fazem sexo fora do casamento e mães solteiras podem ser discriminados por órgãos que recebem fundos do Governo estadunidense.
LEIA MAIS: Desarmamento reduziu homicídios em 1,7 mil em Goiás
Classificando-se como “companhias inclusivas”, Disney e sua subsidiária Marvel afirmaram que planejam parar de filmar e fazer negócios na Georgia caso a leia seja aprovada. Os estúdios afirmam que não permanecerão em qualquer lugar em que práticas discriminatórias sejam incorporadas por leis estaduais.
Apoio
A Motion Picture Association of America (MPAA), associação de vários grandes estúdios de cinema do país, se posicionou em consonância com a Disney. Em fevereiro desse ano, 400 organizações da Georgia se uniram em manifestação de repúdio à lei republicana.
Devido a leis de incentivo promovidas pela Georgia, lá a Marvel rodou os inéditos Capitão América: Guerra Civil e Guardiões da Galáxia Vol. 2.
Discussão sobre isso post