Durante protesto em Brasília nesta terça-feira, 29, três automóveis foram incendiados e um deles era de propriedade de uma ex-namorada do presidente. Um dos carros, que pertence à TV Record, foi carregado e virado. Já outro, foi capotado no meio da via. E no terceiro, o Audi de propriedade da ex presidencial, os manifestantes colocaram fogo. Os manifestantes protestavam contra a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 55.
Segundo o colunista Maurício Lima, da revista Veja, esse veículo queimado pertence à jornalista Erica Ferraz, ex-namorada do presidente Michel Temer (PMDB). (Veja vídeo abaixo.)
De acordo com Maurício, Michel Temer teve um relacionamento com a jornalista e teve um filho com ela, Eduardo, de 17 anos. O Palácio do Planalto não soube dizer se a ação foi direcionada.
Michel Temer
O porta-voz da Presidência da República, Alexandre Parola, fez um pronunciamento à imprensa na noite desta terça-feira, 29, no Palácio do Planalto, no qual informou que o presidente Michel Temer “repudia” os atos de “vandalismo, destruição e violência” registrados durante um protesto em Brasília.
Protestos
Inicialmente, os grupos protestaram no gramado em frente ao Congresso, mas, diante do tumulto e confrontos entre manifestantes e policiais, o ato foi dispersado e esses grupos voltaram a se concentrar em frente ao Museu Nacional, mais distante da Câmara e do Senado.
Ao longo do protesto, carros foram virados, incendiados e a polícia reagiu com bombas de gás lacrimogêneo. Os manifestantes quebraram vidros e aparelhos de ar condicionado de ministérios, arrancaram placas de trânsito e quebraram orelhões.
UNE
Durante a tarde, a União Nacional dos Estudantes (UNE) divulgou uma nota na qual avaliou que a manifestação organizada pelos movimentos estudantis e sociais “foi um ato pacifico, democrático e livre”.
“Não incentivamos qualquer tipo de depredação do patrimônio público. O que nos assusta e nos deixa perplexos é a polícia militar do governador [do Distrito Federal, Rodrigo] Rolemberg jogar bombas de efeito moral, gás de pimenta, cavalaria e balas de borracha contra a estudantes, alguns menores de idade, que protestam pacificamente. Esse é o reflexo de um governo autoritário, ilegítimo e que não tem um mínimo de senso de diálogo”, acrescentou a entidade.
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