A execução cruel de Marcos Antônio Rocha Costa, conhecido como Roy, chocou a cidade de Paraíso do Tocantins e revelou detalhes perturbadores de um crime marcado pela violência extrema e pela frieza dos envolvidos.
O corpo de Roy foi encontrado em 25 de janeiro, em uma região de difícil acesso na Serra de Paraíso, após uma noite que começou com diversão e terminou em tragédia.
Traição e brutalidade
Segundo o delegado Antônio Onofre, Roy foi morto por pessoas que considerava amigos.
Na noite anterior ao crime, ele estava com os 3 amigos, bebendo em bares da cidade.
No amanhecer do dia 24, o grupo foi para a casa de H.S., identificada apenas como Sílvia, onde continuaram a se divertir.
Além de Sílvia e Roy, também estavam juntos T.N.C. (vulgo Atribulado) e G.S.M. (vulgo Solução).
Por volta das 6h30, os suspeitos convenceram Roy a acompanhá-los para comprar mais bebidas.
No caminho, mudaram a rota e seguiram para um local isolado, onde a vítima foi covardemente assassinada.
Roy não teve chance de defesa.
Ele foi atacado com 6 golpes de faca (3 nos braços e 3 nas costas) e sofreu violentas pancadas na cabeça.
O corpo foi abandonado como se fosse um objeto descartável, segundo o delegado.
Frieza dos assassinos
Imagens de câmeras de segurança mostram que às 6h39 Roy foi visto comprando bebida e cigarro em um comércio local.
Apenas 7 minutos depois, o veículo Gol preto, de propriedade de Sílvia, foi flagrado entrando na estrada do antigo Clube Éden Serrano.
Pouco tempo depois, os assassinos saíram do local, deixando o corpo de Roy para trás.
O que mais impressionou, segundo o delgado responsável, foi a indiferença dos envolvidos.
Após o homicídio, retornaram à casa de Sílvia com a cerveja e o cigarro que Roy havia comprado e continuaram bebendo, como se nada tivesse acontecido.
Para piorar, enganaram a namorada da vítima, alegando que Roy havia entrado em outro carro com amigos.
Tentativa de ocultação
Horas após o crime, um vídeo com imagens do corpo de Roy foi mostrado à sua namorada, antes mesmo de a polícia encontrar o cadáver.
No local do crime, os policiais encontraram a faca supostamente usada no assassinato e outros vestígios.
Sílvia tentou se livrar do veículo, escondendo-o para ocultar provas, e fugiu da cidade no mesmo dia.
Próximos passos da Polícia Civil
A polícia conseguiu caputrar e prender H.S. (Sílvia) e T.N.C. (Atribulado), além de realizar a apreensão do veículo e dos elementos ligados ao crime.
Agora, a corporação avança para localização do 3º suspeito, G.S.M., identificação d a motivação do crime e conclusão do inquérito, que será encaminhado ao Poder Judiciário.
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