Motoristas de ônibus da região metropolitana afirmam que vão entrar de greve a partir da próxima 2ª feira (9).
A paralisação pode atingir a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC), Rápido Araguaia e Metrobus.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano de Goiânia e Região Metropolitana (SindColetivo), os profissionais cobram reajuste de 6% no salário base dos condutores.
Além disso, eles exigem também 10% no vale alimentação para motoristas com carga horária de 25 e 44 horas semanais.
O sindicato explica ainda que as negociações acontecem desde janeiro deste ano.
Greve aprovada
De acordo com o presidente do SindColetivo, Sergio Reis Araújo, a greve foi aprovada em assembleia e pode encerrar conforme as propostas das empresas.
“Nossa intenção é não recuar. Não iremos aceitar perder direitos”, disse.
Ainda conforme o sindicato, a insatisfação da categoria também é com a proposta do parcelamento do 13º salário e o cancelamento do kit natalino.
Responsáveis pela fiscalização também podem aderir à paralisação.
As empresas
Em nota, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano e Passageiros da Região Metropolitana de Goiânia (SET) disse estar ciente da possibilidade de greve dos motoristas.
Apesar disso, as empresas alegam que não há uma “conjuntura ideal para discutir a recomposição dos vencimentos da categoria, o que traria ainda mais graves consequências como demissões, paralisação da operação ou redução drástica da oferta à população.”
O presidente do SET Adriano Oliveira afirmou também que não descarta uma negociação, mas que o momento não é ideal para reajustes.
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