O mês de agosto na política começou prometendo um festival de movimentos bruscos intercalado com as bizarrices de sempre. José Dirceu na cadeia não chega a surpreender quando muitos já visualizam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva escondendo as algemas de fotógrafos e cinegrafistas. Enquanto isso, Dilma Roussefff (PT), Eduardo Cunha (PMDB) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB) assumem o papel de “dissimulados da República”: falam pelos cotovelos e sem qualquer compromisso com suas reais intenções.
Dilma, ridiculamente, anuncia disposição de reduzir número de ministérios após várias oportunidades perdidas. Cunha, desesperadamente, mantém estratégia de negociar criação de CPI´s contra o governo para tentar salvar a própria pele. Já FHC, habilidosamente, dispara críticas contra o desafeto Lula e elogios para uma presidente ilhada no Palácio do Planalto. “Dilma é uma pessoa honrada, o seu partido (PT) e o ex-metalúrgico não”, declarou. Quem diria! Tucano beneficiado pela emenda da reeleição estabelecendo parâmetro de honradez.
Desalento
Dezessete etapas em 500 dias de Operação Lava Jato. Ninguém sabe ao certo onde o país vai parar, mas trata-se de um caminho sem volta. Triste é constatar que a descrença do povo brasileiro com a classe política provoque campanhas nas redes sociais pelo lançamento da candidatura do juiz Sérgio Moro à presidência da República.
Sofrência
O PMDB de Goiás se mantém expert em pautas negativas. Anuncia com pompa e circunstância a expulsão de 12 prefeitos que apoiaram a reeleição do governador Marconi Perillo no ano passado. O partido gosta de curtir um martírio antes, durante e depois de decisões internas e corriqueiras.
Cai-não-cai
O governador Marconi Perillo e o prefeito Paulo Garcia andam mesmo muito sintonizados. É praticamente idêntico o processo de fritura dos auxiliares Raquel Teixeira (Educação) e Ormando Júnior (Comurg). Grande semelhança com técnicos de futebol: prestigiados publicamente e presos por um fio nos bastidores.
Mui amigo
O humorístico dominical “Tomara que caia” está com os dias contados na grade artística da Rede Globo. Em que pese o esforço do elenco, a baixa audiência e a torcida contrária de grupos na emissora estão inviabilizando o projeto. O diretor Boninho é um dos colegas que está rindo de orelha a orelha com o fracasso do programa.
Traumatizado
Coincidência ou não, o experiente Renan deixou de ser referência de segurança e tranquilidade no gol do Goiás. Funcionários do clube perceberam um certo abatimento do jogador depois das duas falhas seguidas na derrota por 2 a 1 para o Internacional em Porto Alegre. “A grande repercussão parece ter tirado a confiança do Renan”, constatou um auxiliar da comissão técnica.
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