Mulher suspeita de auxiliar o criminoso Daniel Moraes Bittar no sequestro de uma criança de 12 anos foi presa.
A prisão ocorreu na manhã desta 5ª feira, 29, na Cidade Ocidental (GO), localizada na região do Entorno do Distrito Federal.
De acordo com as investigações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Gesiely de Sousa Vieira, de 22 anos, seria namorada de Daniel Bittar e teria desempenhado um papel no momento do sequestro.
Segundo relatos da criança, após o agressor rendê-la com uma faca, a suspeita teria utilizado um pano molhado com clorofórmio (líquido que provoca desmaio, quando inalado).
O crime
O incidente ocorreu na tarde desta 4ª feira, 28, quando a criança estava a caminho da escola, por volta das 12h30, e foi abordada por um homem em um Ford EcoSport preto.
Ela foi rendida e forçada a entrar no veículo.
A vítima relatou que havia também uma mulher dentro do carro.
Os sequestradores pararam o automóvel na altura da Cidade Ocidental e colocaram a menina dentro de uma mala, onde ela permaneceu até ser levada para o apartamento dos criminosos, localizado na quadra 411 da Asa Norte.
CONFIRA IMAGENS DO CRIME:
Mulher suspeita de auxiliar no sequestro de uma criança de 12 anos foi presa.
De acordo com as investigações da PMDF, Gesiely de Sousa Vieira, seria namorada do suspeito e teria desempenhado um papel no momento do sequestro.https://t.co/4YH7EAOhMt pic.twitter.com/VVCOsheBjy
— Folha Z (@FolhaZ) June 29, 2023
O Tio da criança, militar, acionou o serviço de inteligência da corporação, que refez os passos da criança entre a escola e a casa.
Assim, encontraram câmeras de segurança que mostraram o carro que tinha sido visto por testemunhas.
Com isso, a PMDF identificou os criminosos e chegou ao local que a menina era refém.
A criança de 12 anos foi encontrada algemada ao pé de uma cama dentro de um apartamento.
A menina estava gravemente ferida e apresentava sinais de violência sexual, necessitando de atendimento hospitalar.
No apartamento foram encontradas câmeras, revistas, DVDS pornográficos e um galão de clorofórmio.
A comparsa Gesiely alegou ter sido obrigada por Daniel a ajudar no sequestro.
No entanto, a mulher não procurou a polícia após o ocorrido.
Segundo os policiais da Polícia Militar de Goiás e do Distrito Federal, os criminosos já monitoravam as rotinas de pais e prováveis vítimas por um tempo considerável.
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