Em entrevista na manhã desta 6ª feira (9) a um veículo da capital, o prefeito Rogério Cruz falou sobre os atritos recentes com o MDB.
Ao ser questionado se havia se negado a atender ligações de Daniel Vilela, o gestor negou que tenha se negado a atender o presidente regional do MDB.
“Eu nunca deixei de atender. As pessoas têm que entender que hoje sou prefeito da cidade. Nem sempre que o telefone toca, tenho condições de atender”, afirmou Rogério.
Ele ainda contou que durante a campanha para as eleições, o próprio Daniel deixou de atender o pai, candidato à época, Maguito, por 10 dias, para resolver questões pessoais.
“Sempre tivemos conversas, a maioria foram presenciais. Depois que começou a resolver problemas pessoais, ele ficou em Jataí”, relatou o prefeito.
“Como ficou em Jataí, só tem um único jeito de conversar: por telefone. Devido a várias reuniões e decisões que precisamos tomar no município, nem sempre tenho condições de atender”, disse.
Ainda segundo o gestor municipal, quem se afastou foi Daniel Vilela.
Convite
Daniel Vilela teria dito que nunca foi convidado para fazer parte da gestão de Rogério Cruz.
“Ele pode ter esquecido. Fiz esse convite no início. Ele agradeceu muito e disse que infelizmente não aceitaria devido às pendencias que ficaram dele e do pai”, contou Rogério.
Governança
O prefeito Rogério Cruz negou que tenha concentrado a autoridade da Prefeitura nas mãos de Arthur Bernardes, secretário de Governo que substituiu Andrey Azeredo, com o decreto de Governança.
O decreto havia sido publicado no dia 30 de março e confere ao secretário poder para discutir, priorizar e definir alocação de investimentos do município.
“O decreto de governança está no plano de governo”, rebateu Rogério Cruz. “Não demos o poder para apenas um secretário. Ou a interpretação está equivocada ou não leu o decreto. A governança mostra como nosso trabalho de gestão será com transparência”, afirmou.
CEI do Asfalto
Sobre a suspensão dos contratos de recuperação asfáltica, o gestor afirmou que depois da apuração pela Prefeitura, os contratos serão normalizados na próxima semana.
“A Câmara Municipal tem poder de legislar, mas também fiscalizar. A partir do momento que se cria uma CEI e a apresenta assinada por ele e mais 15 vereadores, eu, como gestor tomei as rédeas para pudesse suspender os contratos que se estava citando”, disse.
“Quando se trata de erário público, tomaremos muito cuidado. A transparência tem que existir a partir do momento que existir qualquer dúvida”, afirmou Rogério Cruz.
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