É dada a largada de pacotes econômicos, financeiros, sociais e inaugurações dos gestores públicos. São tantos anúncios que me pego pensando na bondade ou preguiça que reinava nas administrações atuais uma vez que em 2014 é o tempo de transformação. Dos males o menor, pelo algumas coisas andam surgindo.
Pensando no roteiro do ano, há tempos não passamos por dias de tantos acontecimentos como no campo político, esportivo, socioeconômico, estrutural, educacional e tantos outros.
Na política situações inéditas emergindo. Quem nunca se aposentou está se jubilando, e na economia, ah, essa está com proposta quase estável de meta de inflação e de juros razoáveis para os próximos anos e segundo boca de terceiros o anúncio para a educação será o dos mais positivos dos últimos tempos. Curiosa essa enxurrada de mudanças!
Quanto ao investimento em esportes não há argumentações sobre algo que se faz presente a percepção de cada um.
E o campo social? São tantos os pactos que já me sinto sem argumentos para falar sobre tais.
Agora, quero aqui chamar atenção para o estado preocupante não só na Capital de Goiás quanto no país. A tão falada segurança pública ou in-segurança pública.
Será que não está no momento de investir em quem oferece a vida para proteger a sociedade? Vou um pouco mais longe e questiono as condições de trabalho e o número inadequado de policiais que pratica seu papel nas ruas? Estendo as dúvidas à remuneração não atraente desses profissionais e a qualidade de vida deles, será que estão satisfeitos? São tantos outros questionamentos a respeito da situação em que se encontra essa categoria de trabalhadores e associado a este momento a vulnerabilidade da população.
O discurso de hoje nasceu do medo que estamos vivendo em sair às ruas sem saber se voltaremos para casa intactos. Eu estou me sentindo INSEGURA e você?
Andréia Magalhães é docente na Estácio de Sá/GO, IPOG e Diretora na CGJGO
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