Da Redação
Se há um tipo de força de trabalho que vem chamando a atenção desde o início da pandemia de covid-19, é aquela formada pelos profissionais de saúde.
No caso específico do Brasil, tanto os pontos fortes, como a existência do Sistema Único de Saúde (SUS), quanto as fragilidades, a exemplo das imensas filas nas portas dos hospitais públicos, fazem do futuro do setor no país uma incógnita, mas também uma oportunidade.
Nesse sentido, o pesquisador Mark Britnell, chefe global de Saúde, Governo e Infraestrutura da multinacional do setor de serviços KPMG, revelou um dado preocupante, mas que não diz respeito somente ao cenário brasileiro.
Dado preocupante
Dentro de uma década, faltarão 18 milhões de trabalhadores no setor de saúde em todo o mundo.
Britnell apresentou a informação no último Congresso Nacional de Hospitais Privados (Conahp).
Ela é resultado das pesquisas realizadas com vistas à elaboração de seu último livro, Human: Solving The Global Workforce Crisis In Healthcare (“Humano: Resolvendo o Problema da Crise Global da Força de Trabalho no Setor de Saúde”).
Ainda segundo o pesquisador, o impacto desse enorme déficit de profissionais até o ano de 2030 é especialmente lamentável.

Em níveis de transformação e emprego, o setor da saúde tem a segunda maior indústria.
Para o presidente da Federação de Comércio de Goiás (Fecomércio), Marcelo Baiocchi, as instituições responsáveis pela formação profissional no setor deverão se preocupar com o aumento da quantidade de vagas oferecidas.
Além disso, a qualidade dos indivíduos que apresentarão ao marcado de trabalho também é outro ponto de destaque.
“A pandemia do novo coronavírus nos mostrou a importância de termos profissionais não apenas disponíveis para preencherem as vagas no imenso escopo do SUS e outras redes de saúde pública e particular, mas que tenham capacidade de se adaptar a um quadro de crescentes desafios no campo da aplicação de novos conhecimentos e de constante inovação tecnológica”, comentou.

LEIA MAIS ➡️ DPVAT: não interessa de quem é a culpa, todos têm direito à indenização
Acompanhe a Folha Z no Instagram (@folhaz), no Facebook (jornalfolhaz) e no Twitter (@folhaz)
Discussão sobre isso post