O suspeito de matar o professor Gustavo Henrique Oliveira, de 23 anos, se apresentou à Polícia Civil (PC) nesta 4ª feira, 19.
João Batista do Amaral Cunha, 49 anos, foi à delegacia acompanhado de seu advogado.
Ele prestou depoimento e foi liberado pela PC.
Em sua declaração ao Grupo de Investigação de Homicídios (GIH), o homem confirmou ter disparado duas vezes contra Gustavo Henrique para defender o seu irmão.
Ao delegado responsável, Rogério Bicalho, o suspeito confirmou que houve uma confusão.
Desentendimento em festa
Segundo João Batista, a vítima e seu irmão se envolveram em uma briga.
A fim de defendê-lo, pois ele estaria apanhando, o suspeito disse que atirou em Gustavo.
Na versão do suspeito relatada ao delegado, ele afirmou que expulsou uma pessoa desconhecida da festa.
Ela teria sido levada por um sobrinho.
De acordo com o relato, algumas convidadas não teriam gostaram do ato e foram tirar satisfação com João.
O delegado Bicalho confirmou que a confusão começou neste momento.
Ele ainda pontuou que todos já estavam embriagados, uma vez que estavam bebendo desde cedo.
Bicalho disse ainda que João é investigado por homicídio, mas não será preso no momento.
“Não vejo elementos legais no momento para pedir a prisão dele”, declarou.
Relembre o caso
O homicídio aconteceu na madrugada de sábado (15) para o domingo (16);
O professor de luta Gustavo Henrique, sua esposa Danielli Pimentel, e seu filho de 2 meses foram ao chá de fraldas na casa do suspeito, no setor Independências Mansões.
Durante a madrugada, João Batista se envolveu em uma discussão com o jovem.
O suspeito tentou empurrar Danielli e o filho do casal na piscina da casa, o que incomodou Gustavo.
João disparou contra o jovem e, segundo familiares, fugiu logo em seguida.
O suspeito é esposo da tia de Danielli e dono da casa onde aconteceu o chá de fraldas.
Gustavo Henrique Oliveira teve seu corpo velado e enterrado na 2ª feira, 17, no Cemitério Jardim da Paz, em Aparecida de Goiânia.
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