Por Renato Dias
3 títulos. Em 20 dias.
1º, o Campeonato Carioca. 2º, a Taça Libertadores das Américas. 3º, o Mundial de Clubes.
A primeira tríplice coroa nunca deve ser esquecida. É a caminhada, em 1981, do Clube de Regatas Flamengo.
O time-base era formado por Raul; Nei Dias, que havia sido campeão, em 1977, pelo Vila Nova; Mozer, Figueiredo e Júnior; Andrade, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Anselmo.
O técnico? Ah! O elegante Paulo Cesar Carpegianni.
Rei da América Latina, maestro, o Galinho de Quintino fez 2 gols no Maracanã, na vitória por 2 a 1 contra o Cobreloa, do Chile.
A segunda partida o Fla perdeu por 1 a 0, em Santiago. Sob a ditadura de Augusto Pinochet.
A terceira, em Montevidéu, a capital mais charmosa do Cone-Sul, 2 a 0. Com 2 gols do camisa 10 rubro-negro.
Mais: Liverpool, da Inglaterra, Reino Unido, tomou uma goleada. 3 a 0: 2 de Nunes e 1 do meia Adílio.
Tríplice coroa
38 depois, a 2ª tríplice coroa. Carioca, Brasileiro e Libertadores. Uma nova geração.
Com Diego Alves; Rafinha, Rodrigo Caio, Pablo Marí e Filipe Luís; Willian Aarão, Gerson e Arrascaeta; Everton Ribeiro, Gabigol e Bruno Henrique.
A final da Libertadores constituiu-se em um verdadeiro teste para cardíaco, admite o empresário Haendel Bittes.
O River Plate vencia por 1 a 0, recorda-se o homem do mercado.
O Flamengo virou para 2 a 1 e ainda deu tempo para Gabigol ser expulso, comemora José Sebba Júnior, um rubro-negro em estágio terminal. Doente, resume.
Já o ano de 2020 começa com 3 títulos em curto espaço de tempo, informa Jardel Sebba.
Este ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, ex-prefeito de Catalão, deputado estadual por 4 mandatos consecutivos, governador do Estado interino por 2 ocasiões especiais, médico, produtor rural e rubro-negro fanático.
A referência é em relação à Supercopa do Brasil, com 3 X 0 no Clube Atlético Paranaense.
Assim como a Recopa Sul-Americana, com uma goleada por 3 a 0 no Independiente Del Valle.
Além da Taça Guanabara, ao sapecar o Boavista, afirma o ex-goleiro e coordenador de escolinha de futebol Adelson Feitosa.
O projeto da diretoria do Flamengo é ganhar, em 2020, a Taça Rio, o Carioca, o Campeonato Brasileiro, a Libertadores e o Mundial de Clubes, diz Gustavo Sebba.
O que diferencia o time de 1981 do elenco de 2019 e 2020 é a categoria, a cadência, do 1º esquadrão, e a intensidade, velocidade, letalidade exigida pelo Mister Jorge Jesus, um português, acredita José Sebba Júnior. Haendel Bites concorda.
Palmeiras e Santos seriam, hoje, os 2 principais rivais do clube da Gávea.
A receita projetada para o Clube de Regatas Flamengo em 2020 é de R$ 1 bilhão.
É difícil competir no mesmo “patamá”.
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