O empresário Eike Batista, considerado o homem mais rico do Brasil, com uma fortuna de 50 bilhões de reais, aconselha aos empreendedores que querem se lançar no mundo dos negócios a começarem por uma franquia. A dica partiu de uma entrevista ao Programa Fantástico, da Rede Globo, no início de 2012, e veio ratificar a iniciativa do engenheiro civil Daniel Ribeiro Spencieri, 27 anos, que decidiu ir além de sua profissão e se tornar um franqueado da Rede QG Jeitinho Caseiro, empresa genuinamente goiana, conhecida por vender pastéis de diferentes sabores.
O gosto de Daniel pelo negócio surgiu ainda em 2008 quando visitou uma unidade, como consumidor, gostou dos produtos oferecidos e imaginou que também poderia ter uma loja daquele porte. Entretanto, conta, a Rede ainda não oferecia franquias. “Procurei o proprietário e deixei o meu contato. Quase um ano depois, me procuraram e perguntaram se eu ainda tinha interesse em abrir a minha unidade QG Jeitinho Caseiro”, relembra o engenheiro.
Com a oportunidade à vista, Daniel se programou para conseguir o capital necessário para o investimento e alguns anos depois se tornou o proprietário da primeira loja franqueada em Goiânia (GO) da Rede QG Jeitinho Caseiro, franquia composta por um mix de produtos que engloba pastéis, grelhados, sanduíches, saladas, sobremesas e bebidas. A unidade foi inaugurada no início de janeiro de 2012, na Avenida T-63, no Setor Nova Suíça. “A localização foi estrategicamente escolhida, tendo em vista o fato de a região ser um dos principais endereços da capital goiana, com concentração de lojas do segmento food service”, destaca o franqueado.
Para ter segurança em abrir o negócio, Daniel enfatiza que conheceu todo o projeto de expansão da Rede QG, que foi desenvolvido com base em estudos do Grupo Cherto, maior consultoria em franchising da América Latina. “A empresa é goiana, com 30 anos de mercado, e há algum tempo tenho acompanhado a forma de trabalho da QG. O que contribuiu para a minha escolha é o fato da franquia ser a única rede no Brasil a ter linha de pastéis, grelhados, sanduíches e saladas em uma mesma operação, capaz de proporcionar vendas a todo período, seja de manhã, no almoço, lanche ou jantar”, explica Daniel.
Com investimentos de R$ 550 mil, a loja de Daniel é a 17ª da rede, responsável pela geração de 20 empregos diretos. A possibilidade de lucro gira em torno de 12% do faturamento mensal, em média. O horário de funcionamento é das 10 horas à meia-noite, de domingo a quinta-feira, e na sexta-feira e sábado o atendimento é até 5 horas da manhã. “Sempre desenvolvi trabalhos no segmento de construção civil. A alimentação é um desafio por ser tudo muito novo, mas estou incentivado a ser mais um empreendedor”, revela.
Fast food
Como primeiro franqueado, em Goiânia, da Rede QG Jeitinho Caseiro, Daniel acredita que a comercialização de produtos alimentícios é sempre considerada um bom negócio, ainda mais no Brasil, em que cada vez mais pessoas procuram por alimentos que facilitem o seu consumo, em diferentes localidades. Prova disso é que, de acordo com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), os gastos com alimentação fora do lar representam 25% da renda familiar no Brasil. Para 2012, a estimativa é que esses gastos alcancem 30%.
Recente pesquisa da Rizzo Franchising revela, ainda, que o segmento que mais possui franqueadores no país é o de alimentação fast food, contabilizando 310 franquias, seguidos pelos setores de saúde e beleza, com 292 franqueadores, e o setor de vestuário, com 272.
Lorena de Araújo (ASN)
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