Iris mais vivo do que nunca
O personagem mais longevo e controverso da política goiana chega hoje aos 82 anos, sendo 57 de vida pública. Muitos já tentaram aposentar Iris Rezende Machado antes da hora, mas o filho de Cristianópolis segue firme no centro do debate sobre a hora certa para “largar o osso”. Nem mesmo as três derrotas para Marconi Perillo conseguiram diminuir o desejo de Iris em um dia voltar ao Palácio das Esmeraldas.
Animal político
Se conquistar a Prefeitura de Goiânia em 2016, no minuto seguinte o maior líder do PMDB irá adotar discurso de pré-candidato ao Governo de Goiás em 2018. Somente um problema de saúde seria capaz de colocar fim à estratégia do animal político Iris Rezende, adjetivo mais apropriado ao seu perfil. O exercício de futurologia está embasado no modus operandi do protagonista.
Insano ou predestinado?
Como eu, muitos adeptos à tese da renovação na vida pública podem estar torcendo o nariz neste momento, entretanto Iris Rezende dá de ombros e segue propenso a cumprir “a missão divina de recolocar Goiás no trilho do desenvolvimento”. Insano ou predestinado? Somente o tempo poderá dizer. Uma coisa ninguém duvida: mesmo com pouquíssimas cartas na mão, Iris continua pagando pra ver.
O tempo e a razão
Nem Iris Rezende imaginava chegar aos 82 anos observando o seu maior rival, Marconi Perillo, enrolado até o pescoço com temas que foram decisivos na histórica disputa entre os dois em 1998: profundo desgaste com o funcionalismo público e a panelinha envolvendo familiares. Marconi não aceita comparações com Iris, alega ser mais moderno e determinado, mas as semelhanças são inquestionáveis.
Passou da conta
Triste constatar a que pontou chegou o nível de declarações e retaliações envolvendo o vice-prefeito de Goiânia Agenor Mariano. Se a aliança PT-PMDB deixou de existir, as duas partes deveriam pelo menos evitar o sangramento público. A intensidade dos golpes abaixo da linha da cintura sinaliza um rompimento definitivo, algo que a política costuma contrariar. E se os dois partidos estiverem novamente juntos num eventual segundo turno em 2016? Haja constrangimento!
Colhendo o que plantou
Além de prolongar o clima de incerteza na economia brasileira, a substituição de Joaquim Levy por Nelson Barbosa está provocando sonoras gargalhadas entre servidores do Ministério da Fazenda. Tudo porque o novo titular abusou das alfinetadas contra o antecessor e agora colhe os espinhos do mercado financeiro. Se a imagem do panfletário Nelson Barbosa já era ruim, hoje está muito pior. E a presidente Dilma no inferno astral de sempre.
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