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Lockdown é a única solução? Para quem só sabe usar martelo, todo problema é um prego...

07, julho, 2020
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Foto: Divulgação/Prefeitura de Goiânia

Foto: Divulgação/Prefeitura de Goiânia

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Por Mirlene Esselin*

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Com mais um fechamento de portas nessa onda de “abre e fecha” dos decretos, um grupo de lojistas de shopping centers tradicionais de Goiânia voltou a operar na última semana depois de mais de 100 dias fechado, autorizados pelo decreto 1.187/2029, e agora requer seriedade para os temas flexibilização e aumento do desemprego.

A crise sanitária do contágio da covid-19 por bairros periféricos da capital e no interior avança, na mesma proporção, que o olhar sempre linear das autoridades para a questão: encontrar uma solução rápida, ou seja, fechar tudo novamente.

A pandemia do novo coronavírus não tem data para acabar e nem ainda uma vacina pronta para sinalizar uma volta, nem quase normal ou anormal.

As demissões e quebradeiras potencializam a insegurança de empresários e suas equipes, que não podem mais serem reféns de uma perspectiva de futuro talvez irreal e típica da visão iluminista de progresso, hoje felizmente questionável.

Que tal investir no presente e encarar com seriedade a pandemia?

Será que fiscalizar efetivamente para que as medidas sugeridas pela OMS sejam cumpridas por todos os envolvidos é algo impossível?

Facilitar empréstimos e financiamentos a juros mais baixos ainda continuará sendo realidade facilitada apenas para empresas mais abastadas?

Shoppings e galerias x comércio de rua

Os primeiros dias de retomada nos shoppings centers tradicionais foram marcados por corredores e lojas vazias, por poucos clientes, pela fiscalização rigorosa – pelas administradoras dos shoppings – de medidas sanitárias para prevenção do novo coronavírus.

Outras cenas da mesma semana mostraram vendedores ambulantes que lotaram a região da 44, o comércio de rua em bairros diversos com aglomerações e, como de costume, ausência de uma fiscalização eficiente do poder público.

O baixo movimento não preocupa tanto os lojistas e seus colaboradores, que esperam aumento gradual das vendas até o fim do ano e comemoram poder recomeçar com segurança para receber os consumidores.

O problema maior, anunciado como panela de pressão prestes a explodir, é o comércio informal de pontos da cidade como as proximidades do Terminal Rodoviário e em outros locais onde inexiste um padrão no cumprimento de regras como distanciamento, higienização e uso de máscaras.

Proibiu-se excursões, mas os compradores chegam em veículos particulares.

O tumulto tem tirado o sono de lojistas de shopping centers e, principalmente, de empresários da Região da 44.

Prioridades

A abertura do comércio e, principalmente, o acúmulo de ambulantes e a circulação de pessoas em locais sem fiscalização eficiente podem agravar ainda mais a contaminação e a letalidade, pela covid-19.

ANÚNCIO

Além do caos no sistema de saúde, esse cenário – cuja solução exige muito mais que decretos que abrem e fecham lojas – deveria servir de alerta máximo para as autoridades judiciais.

Que tal forçar o poder público a dar prioridade a ações urgentes possíveis a partir de um olhar expandido para equilibrar saúde e economia?

Nos planos de retomada, os investimentos em fiscalização, orientação e apoio também aos comerciantes informais deveriam ser prioridade.

Este segmento, foco da mídia local diariamente, integra uma situação que se agrava a cada dia, arrastada com promessas não cumpridas das autoridades, o que nessa pandemia, assemelha-se ainda mais a negligência.

A grande maioria dos lojistas de shopping, que durante meses dias ficaram de portas fechadas para dar suporte a funcionários, evitar demissões e fazer adequações ao rígido protocolo sanitário, apoiaram o lockdown, medida primordial que, infelizmente, não foi aplicada em Goiás a tempo.

Sim, apesar das dificuldades vividas e vislumbradas por muitos lojistas, de dentro e de fora do shopping, este segmento respeitou as normas.

Ao “ficar em casa” e cumprir orientações das autoridades, aguardaram a duras custas por um momento mais apropriado para retomar.

Esse momento “de rebaixamento da curva e queda na quantidade de infectados pelo novo coronavírus”, como demonstram estudos sérios, por exemplo, não chegou, nem tampouco a vacina ou “remédios” certeiros para uma pandemia que, na verdade, se agravou.

Agora, a retomada do comércio consciente é vista como único caminho para sobreviver diante da crise na saúde, financeira e emocional dos envolvidos.

Urgente se faz a necessidade de equilibrar o direito fundamental da saúde e da vida a outros princípios que não podem ser desprezados, que envolvem renda, emprego e salário, setores essenciais para suprir as necessidades mínimas de cada indivíduo.

O momento exige consenso e sobrepeso, em prol da sobrevivência e da dignidade da pessoa humana.

Para quem só sabe usar martelo…

A respeito do tema flexibilização e reabertura do comércio, o lojista do shopping em Goiás não pode mais ser prejudicado, pois tem sido colocado no mesmo bojo que a loja de rua ou banca do camelô, apesar das realidades serem diferentes quanto aos riscos de contágio e de cumprimento das medidas sanitárias de prevenção da covid-19.

Que essa coragem dos comerciantes diversos em recomeçar abrindo suas portas seja a mesma para que eles e toda a população encararem a real gravidade da pandemia.

Que tal olhar para outros lados em busca de novas soluções alternativas ao fechamento, única mais propagada?

A frase “Para quem só sabe usar martelo, todo problema é um prego”, de Abraham Maslow, pode impulsionar rumo a caminhos mais plurais.

Um deles é o recomeço corajoso dos comerciantes, que deve impulsionar ainda quem insiste em usar máscara no pescoço ou não acredita que lavar as mãos é necessário.

Essa postura mais séria é uma das únicas certezas diante desse vírus invisível, que está com “a faca nas suas costas” igual cena clássica do banheiro em Psicose, filme de Alfred Hitchcock.

Para o desespero de alguns empresários e para o bem geral, esse novo início de ciclo, a reabertura do comércio, deve ainda ser o despertar para um consumo mais consciente e menos impulsivo, focado nas necessidades mínimas de compra.

Pelo menos por enquanto, a ida ao shopping deve ser uma escolha que vai além de passeio e divertimento.

*Mirlene Esselin é advogada e empresária do shopping center Deline Cílios e Sobrancelhas
*Mirlene Esselin é advogada e empresária do shopping center Deline Cílios e Sobrancelhas

ARTIGO: Enquanto Brasil se aproxima do platô da covid-19, Goiás acelera


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