Durante o inverno é comum que os bancos de sangue do país fiquem desfalcados, já que essa é a temporada de doenças respiratórias e também quando as pessoas menos saem de casa. Por isso foi criada a campanha Junho Vermelho com o objetivo de alertar para a importância de fazer a doação mesmo nessa época do ano.
Também nesse mês, no dia 14 de junho celebra-se o Dia Mundial do Doador de Sangue.
A data foi criada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), para sensibilizar as pessoas e lembrá-las da importância desse gesto que pode salvar vidas.
Com base nessas informações a Liga Acadêmica de Oncologia do Centro Universitário Alfredo Nasser organizou uma campanha de doação de sangue envolvendo toda a comunidade acadêmica da instituição e a sociedade.
Segundo a coordenadora de marketing da LAONC, Rebeca Martins do Nascimento, durante o curso de Medicina eles estudam sobre a importância e os benefícios da transfusão sanguínea para aumentar o volume de sangue do organismo, aumentar o número de hemácias que transportam oxigênio, corrigir distúrbios de coagulação ou melhorar a imunidade.
“Sabemos que nesse cenário de pandemia a situação ficou mais grave, pois o volume de doações caiu consideravelmente e por isso idealizamos essa campanha em parceria com o Hemocentro de Goiás”, destaca a acadêmica.
Logo nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (16) a unidade móvel do Hemocentro já estava estacionada no pátio da Unifan e os alunos cadastrados, bem como colaboradores do Centro Universitário começavam a doar sangue.
A expectativa é de arrecadar até o final do dia cerca de 60 bolsas. Ana Cristina Novais, diretora-técnica do Hemocentro, afirma que o número de doadores caiu e a coleta encontra-se 32% abaixo do ideal.
Em contrapartida, ela destaca que pode ser observado um aumento na demanda por sangue em todo o estado. A Hemorrede Pública de Goiás é responsável por fornecer sangue e hemocomponentes para mais de 200 unidades de saúde em todo o estado.
“É importante reforçar que a pandemia não interrompeu os atendimentos nas unidades públicas de saúde. Muitas pessoas dependem de transfusão sangue, sem contar os atendimentos emergenciais relacionados a acidentes automotivos, transplantes e outros procedimentos. Para se ter uma ideia, nossa demanda média mensal subiu de 3,2 mil bolsas de sangue para mais de 4 mil”, destaca a diretora- técnica.
Ana Cristina Novais, diretora-técnica da unidade, afirma que o número de doadores caiu e a coleta encontra-se 32% abaixo do ideal.
Em contrapartida, ela destaca que pode ser observado um aumento na demanda por sangue em todo o estado.
O primeiro doador desta manhã foi o acadêmico do 5º período de Medicina, Anderson Felipe Caixeta Martins.
Ao falar sobre a sua iniciativa ele disse ser um ato de grande importância, uma vez que uma única doação é capaz de salvar a vida de até quatro pessoas, trazendo um benefício inestimável e sendo um gesto nobre de solidariedade. Sicilia Gabriella Gonçalves Tolentino cursa o 3º período de Medicina na Unifan e também foi uma das doadoras.
“Doar é um ato de amor ao próximo. E mais do que isso. Ao fazer esse gesto, o doador pode dar esperança de vida e de saúde para quem mais precisa”, ressalta.
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