Um dia de pitacos curtos, no ritmo do feriado. Vamos a eles:
– Brasília chega aos 55 anos como a localidade mais controversa do país. Uma “senhora” capital que desperta paixão e ódio na mesma intensidade;
– E por falar em senhora, a presidente Dilma Rousseff (PT) sequer pode dar um passeio público na localidade onde mora. Aliás, rotina de quase todos os governantes. Mas para alguns, como ela, a tarefa é impossível;
– 30 anos sem Tancredo Neves. Quase uma década depois, Ayrton Senna. Duas mortes que abalaram os brasileiros e até hoje causam comoção;
– Os abusos sexuais cometidos por autoridades em Cavalcante (GO) sempre foram conhecidos. Já perdi a conta de quantas vezes o tema surgiu e depois desapareceu da mídia nos últimos 20 anos;
– O ritmo das obras de revitalização da Praça Cívica já deixa a desejar. Pior é o início da implantação do BRT/Eixo Norte-Sul que anda a passos de tartaruga;
– Por outro lado as obras de implantação do parque linear Macambira-Anicuns, na região sudoeste, deslancharam de vez. Já não era sem tempo;
– Nada contra modelos e garotas de programa mudarem o curso de suas vidas e abraçarem a religião como um novo caminho. Mas o duro é suportar quem se vê no direito de dar lição de moral com pouco tempo de transformação espiritual;
– Com inchaço na folha de pessoal e contas desequilibradas, o Governo de Goiás só pensa em terceirizar serviços, emprestar dinheiro de bancos e vender os seus bens. Institucionalizou a gambiarra na gestão pública;
– Você fica assustado com a epidemia de dengue em Goiânia quando mais da metade dos seus amigos e conhecidos sofre com a doença. E boa parte dos casos sequer é notificada porque as pessoas preferem se medicar em casa para evitar as unidades de saúde lotadas;
– A comemoração dos 50 anos da Rede Globo caiu como uma luva para a emissora tentar conter a flagrante queda na sua audiência, principalmente no horário nobre (19h às 24h). O que mais assusta é o cansaço do telespectador, detectado em pesquisas, com a programação global.
– Fica difícil imaginar mudanças bruscas em programas como Jornal Nacional, Domingão do Faustão e Fantástico. No máximo troca de apresentadores e criação de novos quadros. Desafio e tanto!
– Já em relação às novelas, é praticamente consenso que devem ter o tempo de duração reduzido pela metade, no máximo três meses. O telespectador já não suporta tamanha embromação em histórias que se repetem.
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