O senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) subiu na segunda-feira, 26, à tribuna do Senado para declarar que não tem envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, nem com o esquema de corrupção e lavagem do qual Youssef participava, desmontado na Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
Collor foi citado no caso, na última quinta-feira (22), quando o juiz Sergio Fernando Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a Polícia Federal (PF) encontrou comprovantes de depósitos bancários em favor do senador durante busca e apreensão no escritório do doleiro.
Pedido
Collor disse que vai pedir à Polícia Federal, ao juiz Sérgio Moro e ao ministro Teori Zavascki, relator do processo no STF, o acesso a todos os documentos que façam referência ao seu nome nesse processo. Segundo ele, só depois de analisar esses documentos é que vai dar mais esclarecimentos sobre as circunstâncias em que os depósitos foram feitos.
Inconformismo
Mesmo sem explicar a que se referem os comprovantes – o mais alto dele no valor de R$ 8 mil –, o senador disse que as reportagens são fruto do inconformismo da mídia com a sua recente absolvição pelo STF nos processos relativos às denúncias que levaram ao seu impeachment. O senador ressaltou que o juiz responsável pelos autos comunicou ao ministro Teori Zavascki que não há indícios de que ele tenha relação com os crimes observados pela PF na operação.
(Agência Brasil)
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