O governador Ronaldo Caiado (DEM) tem dado oportunidade aos companheiros na gestão.
Mas a manutenção de cada um dentro do governo depende do desempenho individual.
Nesse sentido, as mudanças na Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego) são um recado do governador.
Ele quer todo mundo compromissado com o Estado e nada de suspeitas de irregularidade.
E foi por isso que, nos bastidores, comenta-se que os diretores da Codego foram convidados a sair dos seus cargos.
Tudo para que não houvesse o desgaste da demissão formal.
Para chefiar o órgão, o governador nomeou o interino Pedro Sales, funcionário de carreira do STF.
A intenção de Caiado é ter dentro da Codego um verdadeiro interventor.
O interventor
Com apenas 32 anos, Sales tem a missão de higienizar a companhia.
Até agora, está dando exemplo ao não usar nada da estrutura da Codego em benefício próprio.
Já proibiu os motoristas e os carros em qualquer atividade que não seja o estrito uso em serviço.
Os veículos não buscam e nem levam mais diretores em casa. E nem pra almoçar.
Além disso, o interventor implantará um rigoroso sistema compliance.
Nenhum funcionário, exceto diretores, com salário de R$ 18 mil bruto, ganhará acima do novo teto na Codego: R$ 10 mil.
Por fim, Sales ainda promoveu demissões daqueles que não estavam compromissados com o órgão.
Tudo faz parte do plano de moralizar e higienizar a companhia.
Valderi
O ex-presidente da Codego, Valderi Borges, foi indicado para uma diretoria administrativa na Goiás Fomento, o que depende de aprovação do Banco Central.
Ele é indicação do deputado Álvaro Guimarães (DEM), que não gostou nada do afastamento.
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