Neste domingo, 10, completou 1 ano da detenção do ex-governador Marconi Perillo (PSDB), por 24 horas.
Ele ficou detido na sede da Polícia Federal, em Goiânia, no âmbito da Operação Cash Delivery, que investiga pagamento de propinas em campanhas eleitorais.
Marconi, desde o final do ano passado, mora na cidade de São Paulo. Sua vida pessoal e política é discreta.
Na capital paulista costuma receber políticos de Goiás. Vários o visitaram este ano.
O ex-governador tem evitado holofotes. Discrição tem sido a palavra de ordem.
Perillo desapareceu das redes sociais. A última postagem no Twitter, Instagram e Facebook foi em 13 de janeiro.
Discrição
Ele tem dito cautela quando vem a Goiás, em especial a Goiânia. Participa de reuniões discretas. Com poucas pessoas.
Os encontros quase sempre acontecem em um confortável escritório, situado no Setor Sul da capital.
Aliados do ex-governador afirmaram à coluna que Marconi ainda está abatido. Muitos aliados o abandonaram. Evitam aproximação.
Revelaram ainda que Perillo tem estudado inúmeras estratégias para começar a se expor em público. Porém, o medo de ser rejeitado novamente pelos goianos preocupa Marconi.
Influência modesta
O ex-governador exerce influência modesta sobre os correligionários. Perdeu a eleição para o Senado, perdeu o poder da caneta e se enfraqueceu politicamente.
Enquanto isso, a direção do partido do ex-governador tenta recolher os cacos, após a desastrosa derrota nas eleições de 2018.
Deputados, prefeitos e vereadores se preparam para deixar o partido. Muitos já se alinharam com o governador Ronaldo Caiado (DEM), principal adversário político do ex-governador Marconi Perillo.
Além de Lula, goianos também podem se beneficiar de decisão do STF
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