O Partido da Mulher Brasileira (PMB) está prestes a chegar ao seu 3º presidente em Aparecida de Goiânia em 2020.
Detalhe: seria também o 3º homem a ocupar o cargo nesse período.
O nome do procurador-geral do município, Fábio Camargo, ainda não foi oficializado, mas a “conversa já está adiantada”.
Empossando o procurador, o partido continuaria na base do prefeito Gustavo Mendanha (MDB) após a saída de Marinho Rezende.
Presidente do Procon Aparecida, Marinho ficou poucos dias na presidência da sigla.
Antes dele, o empresário Jodeir Pereira respondia pelo PMB na cidade.
Algo de comum entre todos eles? Claro: nenhum é mulher, diferente do que sugere o nome do partido.
Partido da Mulher Brasileira
Para o presidente estadual do PMB, Santana Pires, o “partido defende a causa da mulher, está na sua bandeira e estatuto, mas o dirigente independe de gênero”.
Como dar protagonismo à mulher na política se todos os cargos de direção continuam ocupados por homens?
Impossível.
Mas essa ideia é coerente com pelo menos uma tradição da política brasileira: nomes de partidos e convicções ideológicas não servem pra nada. Ou só servem para enfeitar as urnas eletrônicas e os santinhos.
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