Desabafo na BR-153 da vergonha
Paguei todos os meus pecados na manhã desta primeira segunda-feira de setembro.
O motivo? Trafegar pelo perímetro urbano da BR-153 depois que uma carreta apresentou problemas mecânicos no viaduto com a GO-020.
Na ida até Hidrolândia (30 km) já era perceptível o caos na pista contrária.
Uma hora depois, retornando à capital, observei que o congestionamento se aproximava do viaduto com a avenida São Paulo, em Aparecida de Goiânia.
Motoristas à beira de um ataque de nervos. Xingando a terceira geração dos agentes públicos que prometem novo trecho para a BR-153 há mais de uma década.
Cafés, almoços, mapas, entrevistas, tapinhas nas costas e… nada! Milhares de reais já foram gastos em visitas inócuas de representantes do Ministério dos Transportes.
Deputados, senadores, prefeitos, governadores e presidentes ganharam e perderam eleições em Goiás com a mesma promessa lançada ao vento.
Por isso é impossível culpar “esse ou aquele” pela inoperância generalizada e suprapartidária.
O perímetro urbano da BR-153 (entre os dois postos da Polícia Rodoviária Federal) trava, mata e envergonha na mesma proporção.
Pena que virou rotina, mais do mesmo. Eu joguei a toalha sem perder um pouquinho de indignação.
Prédio do Câmpus da UFG em Aparecida está pronto, mas sem uso
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