O período chuvoso, que se aproxima, significa alívio para milhares de moradores de Aparecida que sofrem com o tempo seco.
Por outro lado, a chuva é sinal de alerta para outros tantos que moram ou trabalham em pontos com possibilidade de alagamento.
Tragédia
No ano passado, uma criança de 6 anos morreu após ser arrastada pela enxurrada, no Setor Cidade Livre, ao voltar da escola para casa.
O corpo foi encontrado três dias depois, a aproximadamente 5 quilômetros de onde a estudante foi levada pela força da água.

Prejuízo
Em meados de março de 2024, vários carros ficaram submersos quando a entrada do Polo Industrial Goiás ficou alagada, na região do Anel Viário.
Imagens de veículos literalmente boiando foram amplamente divulgadas nas redes sociais.

Preocupação
No final de setembro, a Defesa Civil de Aparecida divulgou estudo técnico apontando 33 pontos com possibilidade de alagamentos, 24 de risco, que são locais não habitados, e outros 16 em regiões com edificações.
Ao todo, cerca de 240 pessoas vivem nas áreas críticas.

“É importante que a Defesa Civil realize o monitoramento dos pontos. Além disso, é fundamental que as ações preventivas sejam realizadas em tempo hábil”, explica o gestor ambiental, geógrafo e ex-secretário de Meio Ambiente, Juliano Cardoso.
“A planilha de áreas de risco oscila de ano para ano. Isso vai depender das ações que foram desencadeadas”, diz o especialista ambiental.

Ações preventivas
Aparecida aposta, sobretudo, na “recuperação e implantação de galerias pluviais, contenção de erosões e operações tapa-buraco” para “minimizar os prejuízos causados no período chuvoso”.
Por meio de nota, citou como exemplo a implantação de sistemas de drenagem na Alameda B, no Setor Chácara São Pedro.

Apontou ainda intervenções nas ruas Jandaia, na Vila Brasília, e Visconde de Barbacena, no Parque Real.
Citou também a contenção da erosão na ponte da Avenida Toledo, que liga a BR-153 ao Parque Real, e a reconstrução do asfalto no Viaduto do Papillon Park.
Outra medida adotada, ainda conforme a administração municipal, é “a poda preventiva de árvores”. Aponta ainda que 50 mil toneladas de entulhos descartados irregularmente foram recolhidas.
“Não vamos admitir ver a cidade atolada na lama, nos buracos e no lixo, como encontramos Aparecida no início deste ano, quando assumimos o governo. Por isso, determinei que essas obras sejam feitas agora, para garantir a mobilidade, a limpeza e a organização do município também na época chuvosa”, explica o prefeito Leandro Vilela.
A prefeitura informou ainda que realiza o recapeamento de 65 trechos em diferentes regiões da cidade.

Tecnologia
Equipamentos tecnológicos realizam o monitoramento meteorológico na cidade.
O município conta com 10 pluviômetros, 1 radar hidrológico e 2 estações meteorológicas.
Os equipamentos foram implantados na gestão do ex-prefeito Maguito Vilela.

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