Pelo menos 2.200 servidores comissionados foram exonerados pelo prefeito Rogério Cruz.
As demissões foram publicadas na manhã desta 4ª feira (26) no Diário Oficial do Município.
Entre os dispensados, há assessores, supervisores, gerentes e diretores.
Na semana passada, 330 comissionados já haviam sido desligados na Companhia de Limpeza Urbana (Comurg).
Reestruturação da base de Rogério Cruz
Segundo fontes do Paço ouvidas pela reportagem, o objetivo da medida é retirar da gestão os comissionados indicados por lideranças que não têm vínculo com o prefeito.
Muitos deles têm ligação com o MDB, de Daniel Vilela, e outras forças políticas que perderem expressão após as eleições.
Agora, a prefeitura pretende fazer novas contratações, até mesmo readmitir alguns dos exonerados.
O próximo passo será redistrituir igualitariamente as indicações entre vereadores, deputados e outros aliados de Rogério Cruz.
A expectativa é de que uma reforma no secretariado também seja promovida nas próximas semanas.
Segundo a avaliação de assessores, a intenção do prefeito é garantir uma base sólida de apoio para sua reeleição, o que não se viu no pleito de 2022, no qual a 1ª dama Thelma Cruz não conseguiu se eleger deputada estadual.
Nota da Prefeitura de Goiânia
Por meio de nota, a Prefeitura de Goiânia informou que as exonerações são parte de uma “reorganização administrativa” e não comprometerão os serviços públicos.
Confira:
“Em relação a exonerações de posições comissionadas, publicadas nesta quarta-feira, a Prefeitura de Goiânia informa o que se segue:
– As exonerações publicadas no Diário Oficial do Município nesta quarta-feira (26) se referem a uma parcela de servidores que ocupavam funções comissionadas e compõem reorganização administrativa que prevê o remanejamento ou retorno ao cargo alguns profissionais.
– Atualmente, o Município dispõe de cerca de 35 mil servidores ativos cuja atuação se mantém de forma integral.
– Nenhum ato legal da Prefeitura de Goiânia fica comprometido com a medida, visto que não houve exoneração de titular de nenhuma pasta, servidor competente para praticar todos os atos necessários. Ademais, os servidores efetivos continuam a cumprir suas competências regimentais.”
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