Uma servidora do Centro Integrado de Saúde (CAIS) Colina Azul, em Aparecida de Goiânia, foi presa em flagrante nesta 5ª (16) pela Polícia Militar (PM), suspeita de exigir pagamento via Pix para liberar a realização de exames oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A denúncia partiu de uma paciente, que relatou ter sido orientada pela servidora de que não havia vagas disponíveis para o procedimento. Posteriormente, a funcionária teria prometido tentar um “encaixe”.
Cobrança por mensagem
Cerca de 24 horas depois, a servidora entrou em contato com a paciente por meio de mensagens de WhatsApp, afirmando ter conseguido viabilizar o exame.
No entanto, condicionou a liberação ao depósito de um valor via Pix, equivalente à metade do preço cobrado por um laboratório particular.
Desconfiada da cobrança, a paciente retornou à unidade de saúde para esclarecer o caso pessoalmente.
No local, segundo a denúncia, a servidora manteve a exigência do pagamento, afirmando que o exame só seria realizado mediante o depósito.
Prisão
Após a recusa, a paciente acionou a Polícia Militar, que foi até o CAIS Colina Azul.
No local, os policiais analisaram as capturas de tela das conversas apresentadas pela vítima e solicitaram a presença da supervisora da unidade.
Durante a abordagem, a servidora confessou ter solicitado o pagamento, confirmando o conteúdo das mensagens e reconhecendo a cobrança indevida.
Diante dos fatos, a PM conduziu a suspeita e a paciente à Central Geral de Flagrantes de Aparecida de Goiânia.
A servidora foi presa em flagrante pelo crime de concussão (artigo 316 do Código Penal).
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que, assim que tomou conhecimento do caso, adotou medidas administrativas imediatas, incluindo a demissão da servidora e a abertura de procedimento interno para apuração dos fatos.
A pasta também afirmou estar em contato com as autoridades policiais e colaborar integralmente com as investigações para o completo esclarecimento do caso.
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