Os secretários municipais de Educação, Valéria Pettersen, e Desenvolvimento Urbano, Max Menezes, foram alvos de críticas dos vereadores na sessão desta 4ª feira (4) na Câmara de Aparecida.
Valéria Pettersen
A infraestrutura e a segurança das escolas municipais foi um dos principais assuntos na sessão.
Vários parlamentares usaram suas falas para fazer cobranças sobre a empresa terceirizada que presta serviço para a Secretaria de Educação. a utilização das câmeras de fiscalização, déficit de profissionais e reforma de unidades.
O vereador Manoel Nascimento manifestou “repúdio” ao profissional da educação suspeito de assediar alunos do EMEI Vinovita Guimarães, no Residencial Astória.
“O que os pais esperam é que essas crianças, que estão lá para estudar, sejam bem tratadas, não assediadas. Queremos que o caso seja apurado e que o profissional seja punido, caso comprovada a sua responsabilidade”, afirmou.
Já o vereador Elias Júnior cobrou que a secretária Valéria seja convocada para prestar esclarecimentos ao Legislativo.
“Não temos que ir lá na secretaria, não. É ela que tem que vir aqui falar o que está acontecendo”, cobrou.
Por fim, o vereador Willian Panda afirmou que ele e colegas se reuniriam com a secretária de Educação ainda na tarde desta 4ª (4), mas que a Mesa Diretora poderia protocolar um requerimento para convocá-la à Câmara.

A proposta pode ser votada e aprovada já na próxima sessão, na 5ª feira (5).
A reportagem contatou a assessoria da Secretaria de Educação, que enviou uma nota com posicionamento sobre o caso. Confira:
“A Secretaria Municipal de Educação em nome de sua titular, Valéria Pettersen, informa que tem trabalhado de acordo com a legalidade da lei e que a secretária se mantém à disposição dos vereadores para esclarecimentos presencialmente ou via ofício.”
Max Menezes
Também na sessão desta 4ª (4), Gilsão Meu Povo (MDB) e Bira Contador (DC) cobraram mais celeridade no atendimento das demandas que chegam à pasta de Max.

Parlamentares também apontaram problemas com a roçagem de lotes baldios e limpeza urbana de bairros da cidade.
Após as críticas, a reportagem falou com o secretário Max Menezes, que defendeu o trabalho da sua pasta.
“Respeitamos a função do Legislativo. O cidadão cobra e o vereador tem que dar uma resposta”, afirmou.
Segundo Max, a prioridade da limpeza são os espaços e prédios públicos da cidade e só depois as áreas particulares.
Esse é o caso dos lotes baldios, cuja limpeza, caso realizada pela prefeitura, é cobrada do proprietário juntamente com os impostos.
“Nessa época de chuvas o acúmulo é muito grande. Nós ampliamos as equipes, mas ainda assim há uma sobrecarga”, explicou.
De acordo com Max Menezes, o cronograma de limpeza é permanente e, dentro de 90 dias, a situação deve estar regularizada no município.
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