Em grave crise financeira, o São Paulo adotou uma atitude inusitada: deixou de pagar impostos para economizar. O montante, com juros, ultrapassa a casa dos R$ 30 milhões.
Impostos como a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Confins) e o Programa Integração Social (PIS) estão em aberto, tanto é que já é possível pesquisar no site da Receita Federal a existência de débitos no CNPJ do clube. Apesar disso, o time paulista ainda tem a tal Certidão Negativa de Débito.
A dívida adquirida preocupa, mas pode ser resolvida com uma simples assinatura da presidente Dilma Rousseff (PT). A petista tem em mãos a proposta da Medida Provisória (MP) que ajuda no refinanciamento das dívidas dos clubes do futebol brasileiro. Porém, num primeiro momento ela vetou o texto, o que gerou preocupação nos bastidores do Morumbi.
Ao aderirem ao projeto de refinanciamento, os clubes terão de pagar de 120 a 204 parcelas, além de cumprir com uma série de obrigações fiscais, com punição em caso de descumprimento. O ponto negativo é que as parcelas serão maiores do que atualmente os clubes pagam ao Timemania. Subiria de R$ 350 mil para R$ 900 mil. Isso deixa várias agremiações com um ‘pé atrás’.
Se a presidente Dilma mantiver o veto, o São Paulo terá que se virar para pagar os débitos atrasados.
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