Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, é acusado de fechar acordos para ficar com 50% dos lucros da venda de ingressos para a Copa do Mundo de 2014, realizada no Brasil.
Ele teria participado de um esquema com ágio de mais de 200% nos valores das entradas e que teria envolvido mais de 2 milhões de euros apenas para o bolso do dirigente.
As acusações foram apresentadas nesta quinta-feira (17) por Benny Alon, empresário que desde 1990 trabalha com a venda de entradas para as Copas. Sua empresa, a JB Marketing, ainda apontou para o “desaparecimento” de 8,3 mil entradas para o Mundial.
A empresa JB Marketing entrou em um acordo em 2010 com a Fifa para vender pacotes de ingressos VIP a partir de 2013, incluindo para a Copa das Confederações. Mas os lucros teriam de vir principalmente da Copa do Mundo.
Pelo novo acordo, os ingressos que a JB poderia vender não seriam mais as entradas para jogos “fracos”, mas sim para os principais jogos do Mundial. Isso envolvia todas as partidas da seleção brasileira e a grande final no Maracanã. O acordo fechado era de que o valor do ágio na venda dos ingressos seria repartido em 50% entre a JB e Valcke.
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