Após duas derrotas seguidas desde que assumiu o comando do Goiás, o técnico Sérgio Soares vê seu cargo contestado por torcedores e até mesmo por sócios do clube. Apesar de ser quase unânime a opinião de que a demissão seria precoce, existe precedente para treinadores que perderam o cargo em tão curto tempo.
No começo de 2017, Athirson Mazzoli comandou o Alecrim por apenas quatro dias do campeonato estadual do Rio Grande do Norte. Os mesmos dois jogos com derrotas de Sérgio Soares.
Ex-lateral do Flamengo, Mazzoli perdeu o emprego numa quinta-feira. E o campeonato havia iniciado no sábado anterior, com derrota de 2 a 0 do Alecrim para o Baraúnas e posterior revés de 3 a 0 para o Globo.
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Em uma decisão radical, a diretoria do Alecrim demitiu também sete jogadores que faziam parte do plantel da equipe. “Athirson vinha fazendo um trabalho, mas, infelizmente, não deu certo, não sei se por falta de sorte ou outra razão. Então, preferimos fazer uma mudança rápida para não ficar em um prejuízo grande”, comentou na época o presidente do Alecrim, Osvaldo Trigueiro.
Sombra
No caso de Sérgio, o que agrava a pressão sobre ele é a sombra feita pelo técnico da base esmeraldina Sílvio Criciúma. Este foi campeão goiano em cima do Vila Nova e saiu após o fim da competição.
Sérgio Soares foi anunciado como substituto de Gilson Kleina ainda no início de abril. Porém, em acordo com o Goiás, continuou no Santo André até que terminasse sua participação no Campeonato Paulista e assistiu à final do Goianão já em Goiânia.
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