A saída do prefeito Vilmar Mariano (União Brasil) do cenário eleitoral em Aparecida está movimentando os partidos de esquerda na cidade.
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A 1ª sigla a se movimentar foi o PSB, que estava na base e disponibilizou o nome do vereador Willian Panda para análise dos diretórios nacional e estadual da sigla.
Outro partido que está na base do prefeito, mas vai repensar a situação é o PT.
O partido integra o grupo da gestão municipal desde o 1º mandato do ex-prefeito Maguito Vilela, em 2008.
Após a saída de Vilmar da disputa, o PT em Aparecida fez 2 reuniões para discutir o tema e saiu com uma definição: o partido não vai caminhar com o PSB e Willian Panda.
Conforme o presidente municipal, Adriano Montovani, a maioria da direção definiu que não vai caminhar com o vereador socialista e estuda a possibilidade de indicar o nome próprio.
O PDT, que também estava na base de Vilmar, está em momento de ouvir e avaliar.
O partido, que retirou a pré-candidatura de Rosely da Saúde para apoiar o prefeito, participou de reunião com Leandro Vilela nesta 5ª feira (28).
Anézio Rodrigues afirmou que o partido foi convidado para o encontro pelo vice-governador Daniel Vilela e, sob orientação do presidente da sigla, o deputado George Morais, decidiu marcar presença para ouvir o grupo antes de tomar uma decisão.
PSOL e Rede
Antes da saída de Vilmar, PSOL e a Rede já defendiam o lançamento de candidatura própria.
As duas legendas integram uma federação e têm que tomar a decisão em conjunto.
Os pré-candidatos são:
- PSOL: o presidente municipal do partido, Humberto Chaves;
- Rede: o empresário Waterloo Ferraz.
A Rede, que tem minoria na federação, prefere que o grupo tenha uma candidatura própria.
O porta-voz da sigla, Marcos Marrom, porém não descarta ouvir o projeto do socialista para cidade.
“A Rede prefere ter candidatura própria, mas a gente precisa ser transparente. Os partidos e o PSB precisam ser transparentes, precisam demonstrar que precisam do apoio”, explicou o porta-voz, Marcos Marrom.
O tema, conforme o dirigente, vai ser debatido internamente junto com a direção do partido e da Federação.
“Se o PSOL tiver interesse, ótimo, a gente vai conversar, mas a Rede sentou na mesa do PSB muitas vezes, para fazer a chapa e foi uma dificuldade, porque parte do partido estava no projeto do prefeito Vilmar e decidiu caminhar com o prefeito”, comentou Marrom.
Conforme apurado, o PSOL não descarta um apoio a Willian Panda e foca principalmente num projeto de união entre os partidos de centro-esquerda, que fizeram parte da base do presidente Lula na cidade.
“O PSB sempre foi um companheiro, não descartamos uma pré-candidatura”, afirmou o presidente.
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