O líder do Democratas, senador Ronaldo Caiado, comentou as declarações dos ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Miguel Rossetto (Secretaria Geral) em nome da presidente Dilma Rousseff (PT) sobre os protestos que mobilizaram o país neste domingo (15).
“Confesso que imaginei que, ao voltar da Avenida Paulista, onde hoje estive com aquela multidão, e pelo que vi na televisão em outras capitais do país, o governo teria humildade de admitir o momento político em que vivemos e falaria algo de diferente. Se os porta-vozes da presidente Dilma tivessem a mínima sabedoria para entender o que aconteceu não teríamos uma entrevista tão desconectada da realidade e mais uma vez essa tentativa de jogar a responsabilidade na reforma política. A arrogância, aliada à corrupção, cegou a presidente e seus ministros”, declarou o senador.
“Não interessa mais ao governo ouvir 51 milhões de brasileiros”
Caiado repudiou a afirmação de que o ato que tomou as ruas das principais cidades brasileiras teria menor valor porque só teria representado a parte do eleitorado que não votou em Dilma nas últimas eleições.
“Foi extremamente deselegante com todos os brasileiros a definição rasa dos manifestantes como somente pessoas que não votaram nela. Quer dizer que não interessa mais ao governo ouvir 51 milhões de brasileiros em relação às decisões à frente do país?”, indagou.
Por fim, Ronaldo Caiado afirmou que, uma vez que a Presidência se recusa em dialogar com a população, o dever recai agora sobre os dois outros poderes republicanos.
“A responsabilidade agora recai 100% sobre os ombros do Congresso Nacional e do Judiciário. Esses dois poderes têm que tomar as decisões e preservar o estado democrático de direto no país. Saio de hoje convencido sobre a necessidade de levá-la para a lista dos investigados. É o mínimo que se espera da Procuradoria e do Supremo Tribunal Federal”, defendeu
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