Os policiais militares acusados da morte do advogado Davi Sebba serão interrogados em audiência a ser realizada nesta segunda-feira 18, às 13 horas, na sala de audiências da 2ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Goiás.
O interrogatório é a última audiência da fase de instrução do processo da Ação Penal de homicídio desde a denúncia oferecida pelo Ministério Público (MP), em 2 de agosto de 2013. Após o interrogatório, o juiz Lourival Machado da Costa poderá decidir em sentença se os acusados irão a júri popular.
Relembre o caso
O advogado Davi Sebba, que tinha 38 anos, foi morto por policiais no dia 5 de julho de 2012, no estacionamento do hipermercado Carrefour, no Setor Vila União, em Goiânia.
Na versão divulgada pela Polícia Militar (PM), ao ser abordado por um policial, o advogado reagiu e acabou sendo baleado. A justificativa foi a suspeita de comercialização de drogas, mas a perícia não encontrou nenhuma substância ilícita no local. Segundo a família da vítima, ele foi hipermercado comprar mantimentos e fraldas, já que seu filho nasceria horas depois naquele mesmo dia.
Execução
O inquérito da Polícia Civil indiciou quatro policiais pelo crime. O relatório conclui que Davi foi executado pelos militares à paisana, descartando a versão de troca de tiros apresentada pelos PMs. Foram indiciados os soldados Jonathas Atenevir Jordão e Luiz Frederico de Oliveira, o capitão Durvalino Câmara e o tenente Edinailton Pereira de Souza.
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