Representantes e membros de movimentos evangélicos protocolaram na Secretaria-Geral da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, manifesto pedindo a saída “imediata” do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
No documento, eles repudiam as ações de corrupção das quais o deputado é acusado, que se identifica como evangélico, e avaliam que elas tornam a permanência de Cunha no cargo insustentável.
Os evangélicos afirmam que a crise política pela qual o Brasil passa vem se traduzindo em conflitos institucionais, que precisam ser revistos com uma “profunda Reforma Política.”
“Nesse contexto, as ações do deputado Eduardo Cunha, atual presidente da Câmara dos Deputados e que se identifica como evangélico, merecem repúdio”, diz o documento, assinado por 117 pessoas. Eles avaliam que, diante das denúncias de corrupção, “não há coerência e base ética necessária” para Cunha continuar no cargo.
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