Dois mil e quatrocentos homens do Exército e da Aeronáutica participarão de uma guerra contra a dengue em Goiás. O reforço foi anunciado pelo secretário estadual da Saúde Leonardo Vilela. Segundo ele, haverá no próximo sábado (13) uma mobilização envolvendo as Forças Armadas, Corpo de Bombeiros e a Prefeitura de Goiânia, por meio da Comurg e Secretaria Municipal de Saúde. A partir das 8h, a Praça Joaquim Lúcio, em Campinas, será o ponto de partida para o início de uma vistoria nos domicílios da região para eliminar os focos do transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Posteriormente, isso vai se repetir na Região Metropolitana de Goiânia, o efetivo da Base Aérea cuidará de Anápolis e o Comando do Planalto ficará responsável pela realização do trabalho no Entorno do Distrito Federal. O emprego dos militares do Exército (1,8 mil homens de Goiânia) e da Força Aérea de Anápolis (600 homens) será realizado do dia 15 ao dia 18 deste mês de fevereiro.
“Essas são as regiões mais populosas do Estado que têm o maior número de notificações de dengue e focos do Aedes aegypti. O Exército vem potencializar todo o trabalho que já estamos fazendo com as prefeituras, secretarias municipais de saúde e com o Corpo de Bombeiros Militar principalmente no sentido de orientar, conscientizar a população, de mostrar a importância dessa mobilização distribuindo panfletos educativos e na próxima semana fazendo as visitas domiciliares identificando focos, eliminando criadouros.”, afirma Vilela.
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Imóveis fechados
Em uma segunda etapa, as equipes terão o respaldo da medida provisória publicada em 1º de fevereiro no Diário Oficial da União, que prevê a entrada forçada dos agentes públicos para o combate ao Aedes. Além disso, os fiscais de Vigilância Sanitária também estão amparados pela Lei Federal 6.437/77, que concede poder de polícia à categoria durante as inspeções.
Ipasgo
Além da ação direta, o Ipasgo fará campanha de distribuição de mudas da planta Crotalária juncea, que foi adotada em muitos municípios como forma de controle do Aedes aegypti. A flor da crotalária atrai a libélula, que é uma predadora natural de pequenos insetos como o vetor da doença. Ela também coloca seus ovos em água parada e suas larvas se alimentam de larvas de mosquitos, o que contribui para a quebra da cadeia reprodutora do vetor.
A distribuição das sementes está sendo feita para colaboradores e usuários do Ipasgo. Além disso, o Instituto tem desenvolvido ações para evitar a proliferação do mosquito em sua sede. Acondicionamento correto de lixo, cuidado com os jardins, limpeza das calhas e lixeiras para evitar criadouros são tomados diariamente. Semanalmente, a síndica dengueira faz a vistoria geral do prédio. (As informações são do Goiás Agora.)
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