O caso da suposta agressão cometida pela diretora do Colégio Estadual Deputado José de Assis contra aluna continua repercutindo. Vários internautas publicaram mensagens de solidariedade para a professora. Com a campanha #RespeitaOsProfessores, vários alunos e ex-alunos pediram paz e amor na relação com os profissionais da educação.
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Em apoio à diretora, Jefferson Modesto, ex-aluno dela, disse que a profissional não teria coragem de agredir nenhum aluno e que ela ama a sua profissão. “Estudei muitos anos nesse colégio e perante o que eu conheço da professora Euripia B. Simon, ela jamais iria machucar um aluno. Ela ama sua profissão. Isso parece ser armação dessa ‘estudante’ “, disse ele, ironizando Anna Paula.
Douglas Neves lembra que a profissão do educador está desvalorizada, devido ao desrespeito dos alunos. “Hoje em dia pode-se dizer que é triste ser professor justamente por causa de alunos como esses. Estudei no Jose de Assis e conheço a Eurípia e vários outros professores. Acredito que jamais ela faria isso com um aluno. Para quem conhece, sabe do que cada “aluno” e capaz. Mas em um país onde a vitima sempre acaba sendo o acusado. Está tudo dentro do normal”, afirmou o rapaz, indignado com o caso.
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Jessica Quintino Silva elogiou a educadora: “Euripia foi uma ótima professora e educadora. Nunca vi ela assim, e pelos vídeos dá para ver que a aluna a confrontou, isso é uma vergonha, aos mais velhos. Tenho até vergonha para a mocinha do acontecimento de acusar a educadora de ter a agredido com mordidas. Lamentável e pura falta de ensinamentos que vêm de dentro de casa”, explica.
Em apoio à professora Eurípia, Quelen Ramos também duvida da veracidade do suposto mal-estar que a jovem estaria sentindo. “Posso estar enganada, mas penso que se a aluna estivesse realmente com dor não teria essa disposição toda pra ficar provocando a diretora como mostra o vídeo”, enaltece a moça.
Na contramão dos comentários em apoio a professora, Jhonny Melo disse que a diretora é mal educada. Porém, ele enfatiza que, para ter respeito, as pessoas devem fazer o mesmo. “Gritava demais, já vi varias vezes ela humilhar os alunos, não acredito que ela virou diretora! […] Tem que que respeitar os professores mesmo. São a base da educação que levamos pra vida inteira, mas ela tem que respeitar também como qualquer um”, concluiu.
Nota resposta
Em nota, a Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Seduce) lamenta o ocorrido e informa que já instaurou um procedimento administrativo para apurar as circunstâncias do caso envolvendo a menina e a diretora. O comunicado confirma que, em comum acordo entre os pais da Anna Paula e advogados da aluna, ela será transferida para outra unidade de ensino, sem que os seus estudos sejam prejudicados.
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Relembre o caso
O fato iniciou quando durante evento realizado na escola na última quarta-feira, 31. Alunos faziam apresentações artísticas na instituição, que seguiriam até as 11h, quando Anna Paula foi até a diretora e disse que precisava ir embora para casa. Ela alegou estar com dores de barriga.
A diretora, então, confrontou a aluna, duvidando da veracidade do mal estar, e disse que chamaria o Serviço Atendimento Móvel de Urgência (Samu) caso a menina insistisse em deixar a escola. Já Anna Paula insistiu que, por ser maior de idade, não poderia ser contida por funcionários da escola e, então, conforme relatado por ela, teria sido agredida verbalmente com palavrões pela diretora.
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