As eleições que definirão o próximo presidente da Federação Goiânia de Futebol (FGF) estão se aproximando.
Para traçar melhor esse quadro, o Folha Z conversou com os principais nomes considerados para a disputa.
Maguito Vilela
O primeiro deles (e que mais gerou repercussão) foi o ex-governador de Goiás e ex-prefeito de Aparecida de Goiânia Maguito Vilela.
Procurado pela reportagem, porém, Maguito descartou a possibilidade.
“Eu até gostaria, mas não posso, definitivamente”, disse o ex-governador.
Fontes próximas a Maguito confirmam que essa é uma vontade antiga do emedebista, que tem experiência no futebol.
Segundo ele, o trabalho para eleger seu filho, Daniel Vilela, ao Governo de Goiás, impede essa possibilidade.
“Tenho que me envolver de corpo e alma na campanha do Daniel, que é uma campanha difícil”, afirmou.
Maguito acredita que esse “não é o momento propício”, o que pode ser diferente no futuro.
Henrique Arantes
Além dele, o deputado estadual Henrique Arantes (PTB) também foi ventilado como possível nome para a disputa.
Henrique e seu pai, Jovair Arantes, são um dos pilares do Atlético Clube Goianiense.
“Os dois têm facilidade em agregar e conhecimento no futebol que poderiam desenvolver o Campeonato Goiano”, analisa o cronista esportivo Rondinelli Dantas.
Ao Folha Z, no entanto, o deputado afirmou que não houve nenhuma conversa nesse sentido, “nem de concreto e nem de abstrato”.
Segundo ele, o foco é nas eleições legislativas em 2018.
André Pitta
Na ausência de um segundo nome, o atual presidente da federação, André Pitta, segue como o principal candidato.
Ele assumiu o comando da FGF em 21 de agosto de 2007.
Em 2014, foi reeleito para mais um mandato de 4 anos, que se encerra em dezembro de 2018.
A chapa que o elegeu foi escolhida por aclamação, já que não teve oposição formalizada.
Ao Folha Z, Pitta afirmou que sua candidatura à reeleição em 2018 é uma possibilidade. Porém, ele conversa com os clubes para definir se esse será o caminho traçado.
De acordo com o estatuto do órgão, os presidentes podem ter apenas dois mandatos.
A mudança, no entanto, foi implementada durante a gestão de Pitta e não retroage em relação às eleições anteriores.
FGF na Justiça
Mas o pleito de 2018 já soma polêmicas antes mesmo de qualquer candidatura ter sido oficializada.
Uma decisão judicial emitida em junho obriga a FGF a disponibilizar uma lista com todos os clubes aptos e inaptos a votar no pleito.
Além disso, o juiz Rodrigo de Silveira também determinou que as eleições sejam realizadas após 60 dias da divulgação dos nomes dos votantes.
O estatuto da federação determina que cada time integrante nas duas primeiras divisões de futebol profissional tem direito a dois votos.
Já as equipes amadoras e ligas esportivas têm direito a apenas um voto.
De acordo com o presidente da FGF, André Pitta, a eleição será realizada dentro do prazo estabelecido pelo regimento, que é até dezembro de 2018.
LEIA MAIS: A explicação para a pior fase da história do Goiás em 5 visões diferentes
Discussão sobre isso post