Gentilezas
Marconi chamou Lula de “canalha”. Lula chamou Marconi de “bicheiro”. Caiado chamou Lula de “bandido frouxo”. Lula chamou Caiado de “jagunço”. Iris chamou Marconi de “chefe de quadrilha”. Marconi chamou Iris de “rei da corrupção”. E se todos tiverem razão?
Teatro
Os seguidores de Lula, Caiado, Marconi e Iris nem se abalam com o tiroteio verbal. Sabem que tudo não passa de jogo de cena e que no momento do acerto de contas na Justiça os líderes acabam se entendendo. Por bem ou por mal. Geralmente com uma retratação.
Batalha interna
O vice Michel Temer segue defendendo a presidente Dilma Rousseff das estocadas da oposição. “Ela não vai cair de forma alguma”, assegura. A pior parte da missão de Temer é convencer o seu próprio grupo de aliados no PMDB, capitaneado por Eliseu Padilha e Moreira Franco, de que vale a pena permanecer na coordenação política do governo.
Turistas
Três dias após a sua inauguração, o Hugol permanece sob intensa vigília. A ordem da Secretaria Estadual de Saúde é não dar margem a qualquer reclamação sobre o encaminhamento dos pacientes que chegam à unidade de saúde. Mas mesmo assim a falta de informação de moradores, principalmente da região noroeste, tem provocado pequenos transtornos. “Algumas pessoas não apresentam qualquer sintoma de doença, apenas curiosidade em conhecer as dependências do hospital”, relata uma enfermeira.
De joelhos
Empolgado com a proximidade do seu encontro com o Papa Francisco no Vaticano, o prefeito Paulo Garcia terá muitos motivos para agradecer a Deus pelo volume de obras espalhados por Goiânia. Mas ao mesmo tempo será obrigado a pedir ajuda divina para coibir licitações fantasiosas, evitar queda no padrão de serviços essenciais e controlar desvio de servidores no município. Pelo menos o prefeito contará com um reforço de peso nas orações: Anselmo Pereira, presidente da Câmara Municipal e seu fiel escudeiro.
Sincero
Valdivino de Oliveira, ex-presidente do Atlético, é a bola da vez. Vem sendo metralhado pela atual diretoria simplesmente por ter escrito em sua conta no Twitter que o futebol apresentado pelo time na derrota de 2 a 1 para o ABC no Serra Dourada era “ridículo”. Comportamento natural de um torcedor ilustre e com muito crédito por ter tirado o clube do fundo do poço no início da década passada.
Zero de memória
Mas no futebol as palavras reconhecimento e gratidão são como agulha no palheiro, quase impossível de encontrar. Valdivino vive hoje o mesmo processo de exclusão que atingiu nomes de peso em outros clubes, entre eles Carlos Alberto Barros e Edminho Pinheiro. Ambos permanecem ligados ao Vila Nova e ao Goiás, porém não escondem a frustração com ofensas gratuitas de torcedores e novos dirigentes.
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