Caiado destemperado
Não foi a primeira nem será a última vez que o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) chama um desafeto de “safado”, de “bandido” e o desafia para a briga. No final da manhã desta quinta-feira a “vítima” da vez foi Eduardo Braga, ministro de Minas e Energia do governo Dilma Rousseff. Caiado alegou desrespeito, indiferença aos seus questionamentos, mas a reação destemperada acabou sendo prontamente repudiada por seus colegas da Comissão Mista.
Truculência e descrédito
Em que pese a experiência de quem vive o ambiente do Congresso Nacional há décadas, Caiado voltou a dar péssimo exemplo de comportamento para um homem público. O senador, por mais que tente, não consegue se livrar dos rompantes de truculência que tanto lhe atrapalharam na busca por um cargo executivo. Os muitos cabelos brancos e a convivência com políticos maduros já deveriam ter ensinado ao polêmico Caiado que xingamento e confronto físico representam o caminho mais curto para o descrédito.
Quem avisa amigo é
Recado de um dos 1.283.665 eleitores que votaram em Ronaldo Caiado no ano passado: ou o senador muda urgentemente a forma de exercer o contraponto político ou vai acabar encontrando alguém que não só aceite o desafio da briga como faça Caiado engolir os palavrões. Ainda há tempo para evitar humilhação sem tamanho.
Veja o vídeo: Caiado chama ministro para briga. “Safado é Vossa Excelência!”
Laços de família
Em nada refresca a situação do ex-presidente Lula a tentativa de se passar por vítima diante dos contratos milionários do filho Luís Cláudio. O tamanho da exposição está diretamente ligado ao volume de negócios em que ele se envolveu. Lula não fez questão de manter seus parentes afastados do jogo do poder da Presidência da República e hoje paga um alto preço pela frouxidão ética.
Fred, o “deus da raça”
Apesar da desclassificação nas semifinais da Copa do Brasil, o atacante Fred merece aplausos pela forma enérgica e solidária como comandou o Fluminense na derrota (pênaltis) para o Palmeiras. Mesmo lesionado, sentindo fortes dores no tornozelo, o jogador permaneceu os 90 minutos em campo cobrando disposição dos companheiros e sendo decisivo para o time.
Espírito guerreiro
A entrega de Fred ao Fluminense foi motivo para o torcedor recordar que já não existem mais jogadores como antigamente. São raros os exemplos de líderes que assumem, pra valer, o protagonismo em momentos de definição, encarnando o espírito guerreiro das decisões. Bons tempos em que os capitães das equipes eram apelidados pelos torcedores, com justiça, de “deuses da raça”.
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