O Ministério Público de Goiás (MPGO) denunciou 5 pessoas homicídio triplamente qualificado do policial penal Elias de Sousa Silva e sua esposa, Ana Paula Silva Dutra, em Aparecida de Goiânia.
O crime aconteceu em 18/02/2021.
De acordo com o órgão ministerial, os responsáveis foram Bruno da Conceição Pinheiro,Paulo Henrique da Silva Vieira, Ronan Lima Martins, Walison Ferreira Berto e Alex de Souza Rodrigues pelo
Eles também foram denunciados por organização criminosa, com pena agravada, em razão do uso de arma de fogo.
De dentro da cadeia
Na denúncia, o promotor de Justiça Milton Marcolino dos Santos Júnior relata que Bruno ordenou, de dentro do presídio, aos seus 4 comparsas que matassem o 1º policial penal que saísse do complexo prisional em uma determinada data, como forma de retaliação pela perda de privilégios.
Bruno, então, entregou certa quantia em dinheiro para Paulo Henrique para que ele comprasse um carro para ser usado na data do crime.
Na manhã de 18/02/21, o policial penal Elias de Sousa saiu do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia e encontrou a mulher, que foi buscá-lo na saída do serviço.
Na sequência, enquanto as vítimas trafegavam, Walison, Alex, Paulo Henrique e Ronan emparelharam o seu carro com o veículo do casal.
Na altura da Rua 3, no Setor Chácaras São Pedro, eles atiraram várias vezes, acertando as vítimas e fugindo em seguida.
O casal não resistiu e e morreu em razão dos ferimentos.
Depois dos homicídios, Alex e Paulo Henrique colocaram fogo no carro usado para os crimes.
Prisão preventiva
O promotor de Justiça manifestou-se pela prisão preventiva dos réus, em representação feita pela autoridade policial.
“Analisando os fatos, vê-se que a gravidade dos crimes praticados pelos 5 homens causou grande embaraço à ordem pública, pois são homicídios qualificados, ou seja, crimes hediondos. Ficou demonstrado pela conduta deles que são pessoas extremamente intolerantes e perigosas. Assim, sua liberdade coloca em risco a paz e a segurança social”, sustentou.
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