Testemunha do caso de aborto relatado pelo Folha Z disse à polícia que teme pela vida da mulher.
A informação foi repassada à reportagem pela titular da 2ª Delegacia Regional de Polícia Civil Cybelle Tristão.
Duas semanas após abrir o inquérito, a delegada passou a última quinta, 14, e sexta, 15, ouvindo testemunhas.
Um dos depoimentos foi de uma amiga da GCM.
Temor
À delegada, a testemunha disse estar preocupada com a saúde e a vida da mulher.
Teme que ela faça “alguma besteira”.
Isso porque a guarda estaria deprimida e “agindo de maneira estranha”.
Segundo a delegada, diligências são realizadas para solucionar o caso o mais rápido possível.
Relembre o caso
Uma investigação foi aberta no dia 1º de março para apurar se uma guarda municipal foi coagida a abortar uma criança fruto de um relacionamento com um servidor da Prefeitura de Aparecida.
Em denúncia, o homem foi apontado como responsável, com a ajuda de uma terceira pessoa, por ministrar medicamentos abortivos à mulher para evitar que o envolvimento entre eles viesse à tona.
Porém, em depoimento na 2ª Delegacia Regional, a mulher negou os relatos e disse ter problemas psicológicos.
Segundo a delegada Cybelle Tristão, ela relatou que sofre de depressão e faz tratamento para dependência alcoólica.
A delegada, então, encaminhou a mulher para exames na Maternidade Marlene Teixeira e no Instituo Médico Legal.
E o resultado dos exames não apontou evidências de um aborto recente.
EXCLUSIVO: Exames iniciais não comprovam existência de aborto de GCM
Quer receber notícias da política de Aparecida?
Você está convidado a fazer parte de um grupo altamente bem informado sobre os rumos da cidade.
É só seguir o Folha Z no Instagram (@folhaz), no Facebook (jornalfolhaz) e no Twitter (@folhaz)
Discussão sobre isso post