Por Marcos Cipriano
Nos últimos 14 dias, é assim que a pandemia da covid-19 no Brasil e em Goiás se desenvolve.
Os dados mostram que o país está próximo de atingir o platô, enquanto que Goiás ainda vive um momento de aceleração.
Os dados aqui analisados, divulgados pela Universidade Johns Hopkins, tanto no Brasil, quando especificamente em Goiás, referem-se às duas últimas semanas epidemiológicas – de 21 a 27 de junho e de 28 de junho a 4 de julho.
No Brasil, de 21 a 28 de junho, foram registrados 230.326 novos casos, com média diária de 32.903 novas confirmações.
Já na semana de 28 a 4 de julho, os casos registrados somaram 234.233, média de diária de 33.461.
Em relação aos óbitos, de 21 a 28 de junho foram 6.481 mortes, média de 925 por dia.
De 28 a 4 de julho, o total de morte foi 6.051, média diária de 864.
De uma semana para outra foram 542 casos e 430 mortes a menos. Na média diária de mortes, foram 61 a menos.
Nota-se que houve um aumento de casos, mas com redução da média diária de mortes.
Há claros sinais de que o Brasil estaria desacelerando do ritmo da pandemia, mas ainda não atingiu o platô.
Em Goiás, de 21 a 28 de junho, foram registrados 5.988 novos casos, média de 855 novas confirmações por dia.
Já na semana epidemiológica de 28 de junho a 4 de julho, foram registrados 6.499 novos casos, uma média de 928 casos.
De uma semana para outra, houve um acréscimo de 511 casos.
Em relação às mortes, na semana de 21 a 27 de junho, foram 126, média de 18 por dia. De 29 a 4 de julho, o número de óbitos foi 186, média de 26 óbitos por dia.
No Estado houve aumento do número de casos e óbitos, mas em valores absolutos e porcentuais abaixo do esperado para se caracterizar um crescimento exponencial da pandemia.
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