A polícia de São Paulo está investigando o caso de um homem que ataca mulheres com uma seringa. Para ajudar nas buscas, um retrato falado do suspeito foi divulgado. De acordo com o retrato falado, o homem tem porte médio, olhos e barbas castanhos.
Uma estagiária de 24 anos foi uma das vítimas do maníaco. O ataque aconteceu na estação Pinheiros, na zona oeste da cidade, perto das escadas rolantes. A mulher havia acabado de sair do trabalho quando foi atacada.
“Eu senti uma picada no meu ombro. Na hora eu senti assim, mas achei que não era nada. Parei para ver se tinha um objeto. Não desconfiei de nada”, ela contou. “Minhas irmãs ouviram minha história, falaram que já tinham visto alguns caso na internet e me recomendaram a ir no hospital.”
A vítima foi ao Hospital Emilio Ribas, especializado em doenças contagiosas. De acordo com a médica que lhe atendeu, cerca de 20 pacientes já tinham sido picadas por uma seringa naquela semana. Uma vítima ainda teve a perna rasgada pelo maníaco que a picou.
A estagiária está tomando um coquetel de remédios para impedir que o vírus da AIDS se instale em suas células, caso tenha entrado no corpo. O coquetel ainda protege de doenças como como hepatite B, hepatite C, sífilis e doença de Chagas.
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Lenda urbana
Essa não é a primeira história que acontece em São Paulo. Em junho deste ano, uma médica peruana também foi atacada com uma seringa na Avenida Paulista. Ela contou que só percebeu que havia sido atingida quando viu o homem que lhe atacou fazer o mesmo com uma mulher mais a frente dela.
“De repente, eu senti uma pressão nas costas, como se fosse a ponta de uma caneta. Virei e pensei que seria algum conhecido me chamando a atenção, brincando. Foi quando vi passando por mim um homem alto, magro, moreno, 40 anos, de moletom verde com listras brancas,” ela disse.
“Achava que ele tinha simplesmente me furado com uma caneta. Ele continuou andando até a esquina da Pamplona com a Paulista e aí eu vi ele tirar uma seringa da manga e furar outra moça. A gente pensa que se trata de uma lenda urbana”, desabafou a médica.
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