Apenas 17% da obra da nova Basílica de Trindade estão concluídos.
De acordo com o presidente da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), padre André Ricardo de Melo, as fundações e a base de concreto do subsolo do edifício, onde se hospedará um ossário, já estão completamente finalizadas.
“Não se pode perder de vista que se trata de uma mega construção, e isso significa que é preciso entender toda a multiplicidade de trabalhos que são realizados, para dar base à realização da execução de fundações e de estruturas de suporte do edifício requerem outro tanto de estruturas de apoio para as caixas de concreto e de ferragem”, afirmou.
O padre ainda citou a pandemia para destacar as necessidade de conciliar o andamento das obras com a segurança e saúde dos trabalhadores.
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Polêmica
Iniciada em 2012 pela Afipe, a construção da nova Basílica de Trindade teve orçamento inicial de R$ 100 milhões e inclui o maior sino suspenso do mundo.
Nesse meio tempo, a associação acabou virando alvo de uma investigação do Ministério Público de Goiás por suspeitas de desvios milionários em recursos oriundos de doações de fiéis.
“O financiamento da obra é exclusivamente feito pelas doações do devoto do Pai Eterno. Além dos compromissos com a construção, a Nova Afipe também cumpre outras finalidades estatutárias da Associação, realizando um trabalho evangelizador que envolve a manutenção de uma TV com abrangência nacional e o apoio ao trabalho social. Desse modo, a construção segue sendo uma prioridade ao lado dessas outras obrigações que são bastante onerosas. Se as doações diminuem, todos esses setores de atuação da Nova Afipe, incluindo a construção, são impactados”, afirmou o padre André.
Com os atrasos, a previsão de finalização da obra, que era de 2026, agora está indefinida.

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