O Grupo de Investigação de Homicídios da Polícia Civil de Aparecida trabalha para desvendar a morte do soldado Walisson Miranda da Costa.
Ele foi baleado na cabeça durante o serviço no último domingo, 22, e não sobreviveu.
Uma das suspeitas levantadas por informações levadas aos investigadores é de que os disparos que vitimaram Walisson e atingiram outro militar tenham sido efetuados por um policial civil.
De acordo como delegado Charles Lobo, responsável pela apuração, ainda estão sendo levantados dados para esclarecer a dinâmica de como o fato ocorreu.
“Não descartamos nenhuma linha de investigação”, disse ele, em entrevista à TV Anhanguera.
Perguntado se há suspeita de que um policial civil esteja envolvido, ele confirmou.
“Foram várias informações que chegaram até nós. Não descartamos nenhuma, mas também não foi identificada veracidade em nenhuma dessas de que um policial civil tenha feito esse disparo”, afirmou.
Segundo o delegado, houve também informações de que um PM seria o autor.
“Já ouvimos 2 testemunhas na manhã de hoje (terça, 24), mas as informações serão mantidas em sigilo. Vamos ouvir os policiais envolvidos no fato amanhã (quarta, 25).
O que se sabe até agora
Walisson estava com mais 3 policiais militares dentro de um veículo descaracterizado em serviço de inteligência quando foi baleado na noite de domingo, 22.
De acordo com informações da Delegacia Estado de Investigação de Homicídios (DIH), uma caminhonete S-10 preta emparelhou do lado direito do veículo em que estavam os policiais.
No momento, eles reduziram a velocidade para passar por um quebra-molas na Avenida União, no Setor Garavelo.
Foi então que o atirador efetuou um disparo, que atingiu o sargento Fábio Marques de raspão, no ombro, e a cabeça do soldado Walisson.
Na sequência, um dos policiais também disparou, em revide, na direção da caminhonete, que saiu em disparada.
Os policiais, então, se deslocaram para a UPA Buriti Sereno, onde o sargento baleado de raspão foi atendido.
Já Walisson foi transferido para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), onde passou por cirurgia, mas não sobreviveu.
Walisson Miranda sonhava ser PM desde criança no Colina Azul
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