O vereador e presidente da Câmara Municipal de Goiânia Romário Policarpo (PRD) mediou a emissão de alvará pendente e o Vila Nova recebeu o selo de Clube Formador da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pela 1ª vez na história.
O clube colorado tentava desde 2020 obter a chancela da CBF para as Categorias de Base e a oficialização ocorreu após a Prefeitura de Goiânia emitir o único documento exigido que estava pendente.
“Assim que assumimos a diretoria em 2020, começamos com os trâmites para o Vila Nova ser considerado um clube formador de atletas. Junto à diretoria de Base, fomos atrás para cumprir cada uma das exigências da CBF” ,afirmou o chefe do Legislativo.
Ainda conforme Policarpo, o departamento e estrutura inteira da nossa Base foram reformuladas, desde a parte física, de alojamento, refeitório, treinos, até a parte de atendimento social, psicológico, médico e escolar.
“Ficou faltando somente um alvará da Prefeitura de Goiânia, que pude organizar junto ao prefeito e concluir toda a parte burocrática”, pontuou Policarpo.
O Vila Nova obteve o alvará de liberação da Prefeitura no mês de janeiro e imediatamente anexou o documento ao projeto, estruturado nos últimos 4 anos, e enviado para a CBF.
Na última semana, a entidade máxima do futebol brasileiro aprovou a solicitação e concedeu o certificado ao clube goiano.
Hoje, no Brasil, menos de 10% das equipes profissionais do país possuem o selo.
O que é o selo de clube formador?
O selo de Clube Formador é um certificado concedido que atesta que os clubes de futebol têm todas as condições para formar atletas para além do campo esportivo, como também na formação enquanto cidadão pleno.
As exigências da CBF para a concessão incluem, além de questões estruturais e esportivas próprias do futebol, departamentos específicos que tratam sobre assistência social, psicológica, médica, odontológica e escolar para os jovens atletas.
No campo jurídico, o certificado garante segurança para o clube investir ainda mais em atletas da Base sem o risco de perder o jogador “de graça”.
Na legislação brasileira, um jogador só pode assinar contrato profissional a partir dos 16 anos e, nas equipes sem o selo, basta que uma carta seja endereçada à federação regional a que o atleta está vinculado e a liberação sem compensação financeira é permitida.
Com o selo, essa possibilidade fica limitada, conferindo maior segurança ao clube formador.
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