Depois de quatro meses parada, fracassou a tentativa dos parlamentares de retomarem, nesta quarta-feira, 12, as atividades da comissão parlamentar de inquérito (CPI) exclusiva do Senado que investiga irregularidades na Petrobras. Com a presença de apenas quatro do mínimo de sete senadores necessários, os requerimentos que estavam na pauta não puderam ser votados e o presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), sequer conseguiu abrir a sessão.
Desde que iniciou os trabalhos, a CPI só tem a participação de senadores governistas, já que a oposição adotou a estratégia de concentrar esforços na comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) instalada com o mesmo objetivo. Agora, diante do esvaziamento da CPI do Senado, Vital do Rêgo não descarta que informações colhidas pela CPMI sejam usadas para elaborar o relatório final da comissão exclusiva.
Pauta
Na pauta da reunião desta quarta-feira, havia seis requerimentos na pauta. Entre eles o do senador Anibal Diniz (PT-AC), que pede ao Tribunal de Contas da União (TCU) cópias de todas as auditorias, tomadas de contas e demais fiscalizações relacionadas à compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Também estava previsto um requerimento de pedido de informações à Controladoria-Geral da União sobre os processos de segurança nas plataformas da Petrobras.
O relator da comissão, José Pimentel (PT-CE), evitou a abordagem de jornalistas ao final da reunião e deixou a sala por uma saída alternativa. A próxima reunião foi agendada para terça-feira, 18, quando haverá uma oitiva. No entanto, o nome do participante ainda não havia sido divulgado até o fechamento desta matéria. A CPI da Petrobras exclusiva do Senado teve seus trabalhos oficialmente prorrogados até 22 de dezembro, último dia da sessão legislativa.
(Agência Brasil)
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